19 Feb 2019

Não nos deixemos levedar pelo fermento da hipocrisia

A hipocrisia é a maior tentação que as pessoas religiosas vivem, porque falam de uma religião para todos, mas vivem de forma diferente

“Então Jesus os advertiu: ‘Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes’”(Marcos 8,15).

Os discípulos tinham esquecido de levar os pães, e estavam cochichando entre eles o que deveriam fazer. E Jesus prestava atenção neles.

Jesus não chama a atenção deles pelo fato de terem esquecido dos pães, porque todo mundo pode esquecer de alguma coisa, isso é normal. Jesus chama a atenção deles para que fiquem atentos e tenham cuidado para não se contaminarem e serem contagiados pelo fermento dos fariseus e pelo de  Herodes.

O que é o fermentos dos fariseus e o de Herodes?

O fermento que toma conta de um e do outro é a hipocrisia. Eles vivem uma religião de hipócritas, aparentam serem pessoas religiosas e de muita fé, mas, na verdade, são pessoas que vivem uma fé somente de coisas externas.

Não vivamos uma fé como a deles. Uma fé onde demonstramos empolgação; falamos bem de Jesus e das coisas de Deus; pregamos e queremos converter a todos, mas dentro do nosso interior, não cuidamos das coisas fundamentais da vida.

Não nos deixemos levedar pelo fermento da hipocrisia. Porque ela é a maior tentação que as pessoas religiosas vivem. Porque falam de uma religião para todos, mas vivem de forma diferente. Não nos deixemos levar por essa forma de vida religiosa.

É a religião de ontem, mas a de hoje também. Porque, muitas vezes, vivemos um cristianismo hipócrita, fermentado e fomentado na hipocrisia. Vivemos preocupados com a aparência, com o que os outros acham, vêem e pensam de mim, mas não ficamos preocupados em viver uma religião concisa, coerente, autêntica.

Ainda que sejamos recheados de fraquezas, tomemos consciência delas. Não demonstremos aos outros que somos super-heróis da fé, e sim que temos as nossas fraquezas, mas estamos superando-as e lutando com elas em todos os dias da nossa vida.

Não nos deixemos levar pelo fermento dos fariseus e de Herodes, que viviam uma descrença, uma desconfiança, uma falta de fé em Deus e no que Ele podia fazer. Ficavam preocupados com as coisas meramente humanas. Enquanto que, a religião é uma dependência do sagrado, tem dependência da relação com Deus.

Não tiremos a autoridade de Deus e a transfiramos para nós ou para qualquer pessoa. Só Deus é Deus. É Ele quem deve ser amado, adorado, glorificado, exaltado. É Ele quem deve dirigir os nossos corações.   

Deus abençoe você!   

           

         

 

   

 

Pai das Misericórdias

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