30 Mar 2022

Viva plenamente a experiência de amor com o Pai

“Naquele tempo, Jesus respondeu aos judeus: ‘Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho’. Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus. Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: ‘Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz” (João 5,17-20).

Que belo esse texto da comunhão de Jesus com o Pai! Que beleza poder tocar nesta intimidade de Jesus com o Pai e, definitivamente, aprender também a ser íntimo d’Ele. O que esse tempo quaresmal quer fazer com cada um de nós é nos colocar nessa dinâmica de intimidade pela oração, pela caridade, pelo jejum, pelas práticas de piedade, obras de misericórdia que nós vivemos.

Vamos aprendendo do coração de Deus, vamos aprendendo do coração de Cristo essa intimidade. As obras de piedade precisam nos levar a essa intimidade com Deus. Não fazemos a caridade simplesmente para uma autossatisfação do nosso “eu”, para dizer que somos caridosos. Não! Fazemos caridade para nos tornar mais íntimos de Deus, para nos tornar mais parecidos com o Pai. E essa intimidade de Jesus com o Pai, vejam as palavras de Jesus: o Pai trabalha, eu também trabalho; o Pai faz, eu também faço; o Pai me ama e eu também O amo. Expressões que falam dessa intimidade de Jesus, mas que provocaram muita inveja e muita raiva no coração dos escribas e dos mestres da Lei.

Isso aqui não é de hoje, isso aqui não foi de dois mil anos atrás, isso aqui é desde Caim e Abel, aquela inveja de Caim em relação ao seu irmão Abel, porque Deus havia colocado os olhos na oferta de Abel. Essa inveja e essa raiva que nutre o coração desses homens não pode estar em nosso coração.

Jesus quer que todos nós entremos nessa dinâmica de intimidade com o amor do Pai

É o amor do Pai que nutria o coração de Jesus, e é o amor que precisa nutrir o nosso coração! O nosso coração não pode se alimentar de raiva, de inveja, de ciúme, de discórdia. Precisamos agir em comunhão com o Pai, tendo também no nosso coração os mesmos sentimentos de Cristo.

Jesus afirmou: “O Pai trabalha sempre e eu também”. Veja, o amor operativo unia os dois, o Pai do Céu que se debruçava em amor pela humanidade, o Filho que assumiu a nossa condição humana se debruçava em amor pela humanidade. O que Jesus quer não é provocar inveja ou ciúmes nos nossos corações por causa da relação d’Ele com o Pai do Céu, mas Jesus quer que todos nós entremos nessa dinâmica de intimidade com o amor do Pai, quer que todos nós experimentemos.

Ele estava apenas nos ensinando que tudo o que nós fizermos, como agimos neste mundo, a forma como agimos precisa ter o Pai como ponto de apoio, é a nossa relação com o Pai do Céu que determina todas as nossas atitudes.

Hoje, o que você puder fazer para se tornar mais parecido com o coração de Cristo, faça! O que Deus suscitar no seu coração para que você realize, hoje, uma obra de caridade, um gesto de amor para com alguém, faça, compreendendo que, neste gesto, você se assemelha mais ao coração de Cristo, e você se torna mais íntimo do coração do Pai. Essa é a alegria da nossa vida: viver plenamente a experiência do amor do Pai.

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Pai das Misericórdias

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