01 May 2023

Experimente o amor genuíno de Jesus

“Naquele tempo, disse Jesus: ‘Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas’”. (João 10,11.14)

Meus irmãos e minhas irmãs, no Evangelho de hoje, por cinco vezes Jesus repete: “Eu dou a vida”. O padre leu uma síntese, mas se você for ler o texto por inteiro, verá que, por cinco vezes, Jesus faz a expressão deste “dar a vida”, por isso Ele é o Bom Pastor.

Na verdade, a tradução não é nem “bom”, é “belo”, é Kalos do grego, que quer dizer “muito mais do que bom, é belo, é honroso”. Ele é esse Pastor que cuida das Suas ovelhas. E se Jesus ama na liberdade, o discípulo também será marcado pela liberdade.

As ovelhas são marcadas pela liberdade, e apesar de estarem no redil de Cristo, isso não significa que elas perdem a sua liberdade, que são sufocadas e obrigadas a obedecer aos mandamentos. Pelo contrário, o redil de Jesus é um redil de portas abertas. É justamente porque a porta é Cristo. No mesmo Evangelho de São João, Ele diz: “Eu sou a porta”, e Jesus veio para nos trazer a verdadeira liberdade. Então, estar no redil de Cristo, pertencer a Ele toca na nossa liberdade.

Estamos perto do Senhor, estamos próximos d’Ele, mas porque fomos pegos pelo coração e não pela razão. Nosso Senhor nos deu a graça de tocarmos nessa verdadeira liberdade que a pessoa humana precisa viver.

E uma outra coisa, é que Jesus quebra a lógica da indiferença e estabelece aquela lógica do — “Eu me importo, você é importante”. Ele é o Bom Pastor porque cada ovelha para Ele conta muito; Ele nos conhece pelo nome e sabe das nossas realidades.

Perto de Jesus o nosso coração é aquecido pelo Seu amor de Bom Pastor

No mundo de hoje, marcado pela indiferença, Jesus chega com o Seu discurso, Ele chega com a Sua identidade de Bom Pastor para dizer para mim e para você: “Você é importante! Você vale muito! Você conta muito”.

E esse amor profundo de Jesus acaba, consequentemente, revelando quem são os mercenários. Podemos entender mercenários, aqui, como aquela experiência de amor interesseira, pessoas que estão perto de nós por causa de uma função que exercemos ou por causa do nosso dinheiro, e por tantos outros motivos.

O amor de Jesus acaba revelando quais são as outras formas de amor que se diferenciam do amor genuíno d’Ele, aquele amor gratuito, o amor desinteressado.

E também no contexto da passagem de hoje, aparecem os lobos que, às vezes, são aqueles momentos de purificação dos nossos relacionamentos, aqueles momentos em que a saúde vai embora e a pessoa permanece do seu lado, como é, por exemplo, uma promessa dentro do sacramento do matrimônio: na saúde, mas também no momento da enfermidade.

Relacionamentos purificados: quando desaparece, por exemplo, o dinheiro, e a pessoa talvez estivesse próxima de você só por interesse financeiro. Purificação de relacionamento quando nós erramos, quando caímos, quando experimentamos a nossa fragilidade, e mesmo assim a pessoa permanece do seu lado.

Então, experimentar esse amor de Jesus nos dá consciência de sermos ovelhas, e devemos admitir que nós precisamos da proteção de Jesus, porque perto d’Ele o nosso coração é aquecido pelo Seu amor de Bom Pastor, e nós também vamos distinguindo todas as realidades onde não existe amor verdadeiro e genuíno. Jesus é o Bom Pastor!

Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Pai das Misericórdias

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