18 Aug 2023

Deus é fiel ao amor que Ele sente por você

“Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: ‘É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?’ Jesus respondeu: ‘Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? E disse: Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe’” (Mateus 19,3-6).

O amor de Deus por nós não muda e jamais mudará! Deus é fiel à Sua aliança — a aliança que Ele fez conosco, Ele é fiel, Ele permanece fiel. Mesmo que nós sejamos infiéis à essa aliança, mesmo que sejamos inconstantes, mesmo que, por muitas vezes, não correspondamos com esse amor, Deus permanece fiel.

E é justamente para manifestar esse amor fiel que o Criador fez o homem e a mulher para que, vivendo em união, pudessem manifestar o amor sempre fiel de Deus.

A união matrimonial é símbolo do amor de Deus por nós, que é um amor indissolúvel, um amor que não acaba, um amor que nada nem ninguém pode separar, ou seja, então, a união matrimonial é sinal do amor de Deus por nós também.

O Criador, ao criar o homem e a mulher, os abençoou com a união do casamento justamente para a felicidade dos esposos, dos filhos e para o bem de toda a comunidade humana. A sacralidade do matrimônio está justamente no fato de ser esse sinal visível do amor e da união de Cristo com a Sua Igreja.

É justamente para manifestar esse amor fiel que o Criador fez o homem e a mulher

Cristo é o Esposo que ama a sua esposa ao ponto de dar a sua vida por ela. Esse também deve ser o amor entre os esposos!

Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início”. Ou seja, o matrimônio sempre foi e sempre será uma vocação divina. E por ser divina, uma graça de Deus, vai exigir, antes de tudo, discernimento, preparação e uma vontade determinada de procurar o bem um do outro e de toda a família.

Por isso, a necessidade de se preparar bem para o matrimônio, de viver bem o tempo do namoro, o tempo do conhecimento um do outro, o tempo do discernimento e do conhecimento, porque só assim, com esse preparo, o casal poderá manifestar o amor divino, o amor de Deus por nós, que é indissolúvel e que persevera, mesmo em meio às lutas, dificuldades, mesmo em meio ao fracasso.

É com a ajuda divina sim, é Deus quem nos dá a graça de viver a fidelidade a Ele primeiramente. Mas o amor entre os esposos manifesta também esse amor que vem de Deus.

Peçamos a graça da fidelidade a Deus, a graça da fidelidade a esse amor que Ele derrama sobre nós.

Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!   

Pai das Misericórdias

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