07 Sep 2014

A correção fraterna ajuda-nos a crescer na vivência da fé

Precisamos corrigir uns aos outros para crescermos na vivência da fé, para não nos desviarmos do caminho reto e não perdermos a direção no caminho da vida.

Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo!” (Mateus 18, 15).

No dia do Senhor, somos alimentados pela Palavra de Deus, que conduz nossos passos e ilumina a nossa vida. A correção fraterna é, muitas vezes, difícil de ser vivida e interpretada pela nossa fé, mas é uma necessidade para a vivência do Evangelho. Precisamos corrigir uns aos outros para crescermos na vivência da fé, para não nos desviarmos do caminho reto e não perdermos a direção no caminho da vida.

A correção fraterna é uma necessidade evangélica e para ser vivida precisa de alguns elementos, que nos são mostrados pela própria Palavra de Deus. Primeiro: a correção precisa ser feita no poder da autoridade [cristã]; não pode ser no espírito da raiva, da vingança, do medo, do receio, mas sim no espírito da caridade cristã: “Eu corrijo meu irmão porque o amo”.

Segundo: a correção fraterna precisa ser feita com a discrição necessária. Jesus nos chama à atenção sobre isso, ensinado-nos que a correção precisa ser a sós. Quando corrigimos alguém, precisamos fazer isso sozinhos, em particular, não na frente dos outros, sem expor a fraqueza da pessoa diante de alguém. Este é um aspecto muito particular da correção fraterna, porque, algumas vezes, nós sabemos coisas da vida de alguém que muitas pessoas sabem também, mas pode ser que ninguém o saiba, só você.

Há duas coisas importantes sobre isso. A primeira é que eu não vou, nunca, compartilhar com os outros o que eu sei da vida do meu irmão. Não caia naquela falsa armadilha do “vou partilhar”, quando, na verdade, você vai fofocar da vida do seu irmão. Imbuído do espírito evangélico, vá até o seu irmão, ganhe-o para Jesus e não o perca para o maligno; converse com ele em particular sobre a situação em questão.

A segunda coisa: seu irmão não quis ouvi-lo e desprezou o que você lhe falou? Então procure a autoridade da Igreja, procure um sacerdote; fale daquilo que você sabe, do que está machucando o seu coração, da preocupação que você tem. Mas, por favor, procure a autoridade da Igreja, não procure uma pessoa que possa espalhar a situação ou que não tenha maturidade para ouvir o que você tem a partilhar e poderá tornar a situação ainda mais grave.

Por fim, tenha a maturidade de Jesus, a maturidade humana, a maturidade no Espírito, para saber corrigir e, ao mesmo tempo, aceitar ser corrigido.

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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