28 Mar 2008

A REDE QUE NÃO SE DIVIDE E NÃO DIVIDE Jo 21,1-14

Temos uma nova aparição de Jesus Ressuscitado, desta vez à beira do mar de Genesaré na Galiléia. Mas o evangelista o chama com o nome romano (Tiberíades) talvez para indicar que a missão deve se estender a todos os povos, os pagãos e não somente na Galileia. João nos apresenta o firme propósito dos discípulos em ir pescar. Na hora em que Jesus aparece eles estavam lançando as redes. O que poderia parecer o retorno às suas atividades normais humanamente falando, já que passava a impressão do fracasso do ministério do Mestre.  Mas com a presença do Pescador por excelência faz com que eles retomem a missão deixada por eles.

A narrativa é semelhante à pesca milagrosa, no evangelho de Lucas, quando Jesus chama os primeiros discípulos. A pesca é símbolo da missão. A presença e a palavra de Jesus são necessárias para o seu sucesso, e a comunidade missionária se une em torno da refeição eucarística partilhada com Jesus.

Um fato muito importante a ter em contata é o da rede que não se rompeu. Ela representa a túnica de Jesus que não foi rompida (19,23-24), a rede de Jesus não se rompe. Quero dizer-te meu irmão minha irmã que quem vai à pesca com Jesus tem um guia, uma rede segura que não se rompe nunca. Venha o que vier e de onde. Ela está firme para sempre.

Você precisa, eu preciso ser esta rede que não se divide e nem divide, mas onde todos cabem. Ele mesmo rezou por esta unidade necessária (Jo 17).

Pai das Misericórdias

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