Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado” (Lucas 6,4-5).
O episódio do Evangelho de hoje mostra os discípulos colhendo algumas espigas porque estavam com fome, então, os fariseus criticaram o Senhor: “Não se pode fazer um trabalho em dia de sábado!”. E Jesus, mais uma vez, explicou a eles que Ele é o Senhor do sábado, ou seja, Ele tem a autoridade, Ele é a Lei.
E, naquela ocasião, por conta da fome, por conta da caridade — a caridade está acima da lei, está acima da regra, aliás, a regra é a caridade ou deve ser a caridade —, a lei pela lei mata; e, se não for vivida na caridade, aprisiona; e a lei, na verdade, é para vida; a lei deve ser para a vida. E a lei estava ali aprisionando — “Não se pode fazer um trabalho em dia de sábado!”. Ora, mas os discípulos estavam com fome! O que era melhor: viver a lei pela lei ou viver a lei da caridade e dar a vida àqueles discípulos? É claro que Jesus fez a opção de dar a vida àqueles discípulos, Ele queria libertar aqueles homens daquele formalismo. Jesus quis libertar aqueles homens que estavam presos à lei pela lei.
Jesus é a nova Lei, que prega o amor, que prega a misericórdia
Ele, Jesus, é a nova Lei. Ele, Jesus, é a nova Lei, que prega o amor, que prega a misericórdia. Que nós também façamos assim na nossa vida, vivamos a lei da misericórdia, vivamos a lei do amor, vivamos a lei da caridade, vivamos a lei ao exortar os nossos irmãos, mas exortar também com caridade, exortar também com misericórdia, porque nós não podemos perder ninguém. Vamos exortar sim, mas exortar também para ganhar aquele irmão, para ganhar aquela irmã.
Ele é a Lei, Jesus é a Lei e nos manda viver o amor, manda-nos viver a solidariedade, manda-nos viver a misericórdia. Que o Senhor nos ajude a viver na liberdade de filhos de Deus, e vivamos a Lei d’Ele, coloquemos Ele na nossa vida; vivamos a caridade e a misericórdia com o nosso próximo. E, quando tivermos que exortar, exortemos também na misericórdia.
A bênção de Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!