22 Jan 2023

Semeie a fraternidade e a comunhão em suas relações

“Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Jesus disse a eles: ‘Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens’. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João” (Mateus 4,18-19.21).

Vejam, meus irmãos e minhas irmãs, hoje é domingo, dia do Senhor. E o Evangelho nos apresenta essa temática do chamado, os primeiros discípulos de Jesus, as primeiras experiências em que Jesus começou a reunir um grupo de pessoas que se tornaram discípulos, apóstolos, e, hoje, nós podemos também imitar as suas virtudes.

Vejam que o chamado de Jesus acontece para duas duplas de irmãos, é interessante que essas duas duplas deram muito certo, só se separaram na diáspora, a dispersão dos cristãos — a diáspora foi aquele momento em que os cristãos perseguidos, logo na Igreja nascente, depois da morte de Jesus, começaram a se espalhar por diversas regiões e o nome de Jesus foi sendo anunciado em diversas realidades.

Essas duplas aqui, do contrário das duplas dos tempos de hoje que, muitas vezes, se dividem, se deixam, se largam, essas duplas deram certo, foram até o final. Agora, notemos uma coisa interessante, Jesus chama os Seus discípulos de dentro de uma fraternidade.

Jesus ama a fraternidade e Ele não quer a divisão entre nós

Ele pesca irmãos (e o Evangelho foi muito claro): Pedro e seu irmão André; Tiago, filho de Zebedeu, e João, o seu irmão. Veja, Jesus tem apreço pela fraternidade, Ele chama aquele discípulo, mas também chama o irmão dele. Jesus tem apreço por essas relações fraternas, Ele não é pró-separados, mas Jesus é pró-juntos, Jesus tem esse apreço por realidades que formam comunhão, formam comunidade, que agregam.

As duplas que Jesus forma são um mistério da Providência, e não estou falando só dessas duplas do Evangelho, e sim quando, por exemplo, Jesus coloca alguém próximo de você, na sua comunidade, na sua paróquia, no seu ambiente de trabalho; quando Jesus une pessoas é um sinal claro da Sua Providência.

Quem está perto de nós não está por acaso, está por um desígnio da Providência Divina, que quer formar comunidade, dar ao mundo um testemunho de comunhão. As redes e as barcas não valem mais do que as relações fraternas, porque as redes e as barcas passam, ficam para trás, o que fica realmente são pessoas.

Então, todas as realidades deste mundo vão passar um dia, mas as relações que nós construímos precisam permanecer para sempre! Jesus ama a fraternidade; e Ele não quer a divisão entre nós, comunidades, paróquias, não quer divisão nas nossas famílias, nas nossas realidades sociais, mas Ele quer que nós nos unamos porque fazemos parte da família de Jesus.

Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Pai das Misericórdias

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