25 Sep 2016

Que nosso coração acolha os pobres e necessitados

Reparta o que você tem com os pobres, porque a sua caridade jamais será esquecida

Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado” (Lucas 16, 22).

A parábola que Jesus conta, hoje, mostra-nos os contrastes do mundo na Sua época e nos dias de hoje em nossa realidade.

É um contraste não só social, mas em todas as esferas do mundo em que estamos. Há pouquíssimos com grandes riquezas e pobres numa quantidade sem fim, que vivem na miséria, que vivem situações de extrema pobreza. E como isso doí no coração de Deus!

O que doí é ver, sobretudo, a indiferença daqueles que têm para com os que não têm. Porque o rico do Evangelho de hoje tinha bastante, e nem sei como ele adquiriu sua riqueza; se foi por herança, por trabalho, se foi por meios lícitos ou ilícitos… Isso não vem ao caso. O fato é que ele, com sua riqueza, não se lembrou do pobre; pelo contrário, vivia uma vida de ostentação e desprezava o pobre que estava na porta de sua casa.

Amados irmãos e irmãs, é verdade que Deus não faz distinção de pessoas. Ele ama de modo singular, de modo único aqueles que são mais pobres, mais sofridos, aqueles que não tem ninguém por eles, aqueles que não tem vez nem voz na sociedade; e nós, muitas vezes, esquivamo-nos deles. Porque o cheiro do pobre, a situação em que vivem causa incômodos para muitos de nós, entretanto, neles Jesus está presente e a eles os anjos virão buscar em primeiro lugar quando morrerem.

Quantos indigentes morrem em nossas ruas, cidadelas, no mundo em que estamos, porque não há quem os enterre. Quantos são enterrados como indigentes ou pobres; depois, são retirados, porque não há nem um lugar digno para morrer.

Não é porque uma pessoa morreu, e ali foi feito todo um cerimonial para ela, que por ela ter um túmulo de ouro, que isso lhe garantirá a vida. O que garante a vida eterna para pobres e ricos é saber ser justo na pobreza e na riqueza, sobretudo aqueles que tem algum bem neste mundo, pouco ou muito, reparta o que você tem com os outros, porque a sua caridade jamais será esquecida! Ao mesmo tempo, se você tem e não é capaz de repartir, a sua opulência, avareza e ganância o afastará de Deus e da eternidade.

Se temos algo nessa vida, isso não pertence somente a nós. Recorda-nos São João Crisóstomo: “Tudo que temos em nossa casa pertence aos pobres”.

Se estamos acumulando, se estamos com a dispensa cheia, com uma geladeira que não cabe tudo aquilo que compramos, não se esqueça de que há muitos que não tem nada e nós desperdiçamos comida, jogamos muita coisa fora e não nos lembramos daqueles que nada têm.

Os anjos de Deus virão em socorro dos mais sofridos e necessitados. Que o nosso coração esteja também voltado para eles!


Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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