07 Jun 2023

Que a ressurreição desperte, em seu coração, a confiança

“Jesus respondeu: Acaso, vós não estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu. Quanto ao fato da ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados” (Marcos 12,24-27).

O Evangelho de hoje nos traz o tema da ressurreição dos mortos; um tema ainda bem complexo para os nossos dias. Agora, imaginemos o quanto foi complexo no tempo de Jesus! Contudo, Ele, ao ser questionado pelo grupo dos saduceus — essa seita que afirmava que a ressurreição não existia —, mostra que, no fundo, o que lhes faltava era o conhecimento das Sagradas Escrituras.

Quem não conhece com profundidade as Sagradas Escrituras ficará sempre no engano a respeito de coisas fundamentais da nossa fé, entre elas a ressurreição. Quem não conhece as Sagradas Escrituras com profundidade desconhecerá também a realidade da ressurreição.

Porque na vida eterna, na ressurreição, não viveremos como neste mundo, não teremos as necessidades deste mundo

A fé na ressurreição tem como fundamento principal Jesus Cristo, contudo, muito antes de Jesus ressuscitar dentre os mortos, já temos, no Antigo Testamento, a chave para compreender que a vida não terá um fim com a nossa morte terrena. Porque o nosso Deus não é um Deus dos mortos, mas é um Deus dos vivos.

O nosso Deus é um Deus vivo e nos criou para a vida eterna. Vivos não apenas no sentido de estar aqui, neste mundo, mas no sentido de se eternizar, assim como se eternizou Abraão, Isaque e Jacó. Os comportamentos sociais, como o casamento — como ouvimos no Evangelho de hoje —, as convenções deste mundo não têm sentido quando são empregadas numa outra dimensão, na vida eterna.

Porque na vida eterna, na ressurreição, não viveremos como neste mundo, não teremos as necessidades deste mundo. Ser como anjo é ultrapassar os limites dessa nossa condição humana e assemelhar-se definitivamente com o nosso Criador, com Deus.

Quem se preocupa com as coisas deste mundo, demonstra não confiar o suficiente em Deus. Por isso, quando nós ouvimos sobre a ressurreição, o que deve despertar no nosso coração é essa confiança, que o nosso Deus é um Deus dos vivos e Ele nos criou para vivermos eternamente ao Seu lado.

Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Pai das Misericórdias

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