02 Jan 2023

Professe o nome de Jesus com a sua vida

“João confessou e não negou. Confessou: ‘Eu não sou o Messias’” (João 1,20).

A Palavra de Deus nos diz, neste dia de hoje, que João confessou. Esse termo homologeo (grego) quer dizer: declarar abertamente. João homologou a sua pertença ao Reino de Deus e a expectativa messiânica. Ele disse e professou abertamente. Sobretudo, João não confessou só com palavras, mas com a vida.

João professou quem era Jesus com o seu jeito de vestir, com o seu jeito de comer, com o seu jeito de falar a sua pregação, João confessou o nome de Jesus. E não era um ato meramente formal.

Nós também professamos a nossa fé em Jesus. De modo particular, quando nós, nos domingos ou nas solenidades, professamos o Credo, dizemos que acreditamos em Jesus e em todos os elementos da nossa fé cristã.

Quando vamos a uma missa, professamos o nome de Jesus; quando participamos de uma adoração, dizemos que Jesus é o Senhor. Quando participamos de um batizado, até mesmo nas nossas realidades humanas e civis, dizemos, por exemplo, para o censo brasileiro: “Somos cristãos, somos católicos”. Então, professar o nome de Jesus já é algo muito particular de todos nós, mas não é só uma confissão de um Credo, é a confissão de uma pessoa. É confessar uma pessoa.

Com João Batista, somos chamados a professar e não negar o nome de Jesus

A verdade que nós dizemos diz respeito a uma pessoa, porque, em Jesus Cristo, as verdades não podem ser jamais atos formais, mas, em Jesus, a profissão de fé, no nome d’Ele precisa ser vida, precisa ser traduzida em atos concretos, em comportamento.

“João confessou e não negou”, recordamos aquela passagem onde, no ato da prisão de Jesus, Pedro negou categoricamente Jesus três vezes e, até na última negação, Pedro começou a blasfemar e a praguejar o nome de Jesus.

Que tristeza quando testemunhamos uma pessoa que abandona a fé! Que tristeza quando nós presenciamos pessoas e realidades que não aderem mais a Jesus Cristo, que negam a fé em Jesus Cristo! É uma tristeza! E hoje, com João Batista, somos chamados a professar, e não a negar o nome de Jesus.

Queremos viver a vida de Jesus, queremos que o nome d’Ele, que corresponde à Sua pessoa, seja por nós manifestado, professado e testemunhado no meio desse mundo.

João confessou e não negou: “Eu não sou”, é uma afirmação pela negação; João afirma, justamente, que ele não é o Messias. Ao dizer “Eu não sou Messias”, ele dizia: “Eu sou um mero preparador do caminho do Senhor, da vinda do Messias”.

Como é ruim quando alguém se autoafirma o tempo todo! Como é ruim conviver com uma pessoa que precisa se vangloriar o tempo todo, que busca vanglória, que corre atrás de elogios e reconhecimentos humanos! Como é bom quando encontramos uma pessoa que a sua própria existência, o seu próprio comportamento já diz quem ela é.

João Batista — “Eu não sou Messias, eu sou só o preparador da vinda do Senhor”. Peçamos a ele a graça dessa humildade, peçamos a ele a graça dessa fidelidade na proclamação do seu nome com a vida e com os atos.

Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Pai das Misericórdias

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