18 Jul 2025

Eu quero misericórdia

Hoje, no Evangelho de São Mateus 12,1-8, existem duas palavras importantes para meditarmos: “Misericórdia é o que eu quero, e não o sacrifício”.

O convite de Jesus a um coração compassivo e misericordioso

Queridos irmãos e irmãs, Jesus responde com firmeza aos fariseus, aos escribas que estavam preocupados somente com a lei, somente com o rigorismo da lei, que faz com que nos tornemos escravos. Mas Jesus veio para nos libertar de todo julgo e de toda escravidão.

A lei a serviço da liberdade

A Palavra de Deus nos diz: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Em outro momento, a Palavra de Deus também diz: “Se o Cristo vos libertar, sereis verdadeiramente livres”. Eu quero misericórdia, e não sacrifício. Então, Jesus responde com firmeza, lembrando o exemplo bíblico e dizendo uma frase central para a nossa vida cristã: Misericórdia e não sacrifício. Essa passagem nos convida a refletir dois pontos importantes: a lei a serviço da vida.

Ou seja, não é o contrário, meus irmãos, Jesus não despreza a lei, mas Ele a interpreta de maneira profunda.

Os fariseus e os escribas não estavam interpretando a lei como Jesus a interpreta. Para Ele, a lei deve estar a serviço do ser humano.

A dignidade humana acima da opressão

Olha que bonito a reflexão que Jesus nos traz, no dia de hoje, da vida e da dignidade da pessoa! Há pessoas que estão perdendo a dignidade porque oprimem o ser humano. O Senhor está nos falando para que possamos superar esses entendimentos que o mundo vai nos oferecendo.

Quando os discípulos começam a passar fome e querem saciar-se no dia de sábado – um dia que os judeus observavam, não trabalhavam, não faziam nada –, Jesus diz: Deus não nos deu um mandamento para nos oprimir, mas para nos conduzir à liberdade e ao amor. Por fim, meus irmãos, minhas irmãs, a primazia da misericórdia de Deus para o nosso coração! Essa citação do profeta Isaías revela o coração de Deus.

O que agrada o coração de Deus

Qual citação? “Não quero o sacrifício, mas a misericórdia”. Já lá no Antigo Testamento, através do profeta Oseias, ele já falava sobre isso, ou seja, Deus não se agrada de rituais vazios, mas de corações compassivos, de mãos estendidas, de olhos que veem a dor do outro.

Você tem tido essa compaixão? Você tem tido essa graça de estender a mão para o outro e entender a dor dele? A religião que agrada a Deus é aquela que transforma o nosso coração e nos faz semelhante ao seu, misericordioso, compreensivo, capaz de perdoar e ajudar.

Eu quero a misericórdia e não o sacrifício.

Que Deus nos dê esta graça e que Ele nos abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!


Padre Ricardo Rodolfo

Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.

Pai das Misericórdias

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