03 Nov 2016

O amor misericordioso de Deus nos salva

Toda pessoa humana, seja qual a for a situação em que ela vive, precisa desse amor misericordioso de Deus

“Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles” (Lucas 15, 2).

Os fariseus estão escandalizados com as atitudes de Jesus, com aquilo que Ele faz. Assim como Jesus faz refeição com os próprios fariseus, faz também com os publicanos e pecadores. Jesus não faz distinção de pessoas, Ele faz questão de estar no meio dos pecadores.

Jesus veio salvar, resgatar o que está perdido e precisa de mais atenção, mais cuidado e amor! Ele é o Bom Pastor, não renega nenhuma de Suas ovelhas, e se for preciso deixa as noventa e nove para buscar aquela única que está longe, distante e perdida, porque cada uma é única para Ele. Noventa e nove é igual aquela única e a única vale mais do que as noventa e nove, por isso a matemática do Reino é a matemática da misericórdia divina que olha cada pessoa como única.

Eu e você não somos olhados no coletivo, somos olhados, amados e queridos por Deus de forma muito única e singular!

Deus, hoje, quer falar ao nosso coração, não podemos ser cristãos orgulhosos, não podemos formar uma igreja soberba, as nossas pastorais não podem ser orgulhosas e soberbas, de modo que formemos uma elite da fé, formemos um grupo fechado, aquelas “panelinhas” que costumam ter em todos os lugares, inclusive em nossas igrejas. Nos grupos fechados estão as pessoas privilegiadas, pessoas amigas e queridas. É óbvio que temos nossos grupos de amigos, mas na igreja não se pode ter grupos fechados, na casa de Deus não podemos estar afunilados entre nós. Deus nos une para sairmos!

Papa Francisco nos chama atenção, pois precisamos ser uma Igreja em saída; uma Igreja que sai de suas estruturas, de seu lugar e vai justamente em busca da ovelha perdida.

Hoje não é apenas uma ovelha que está perdida, mas noventa e nove. Poucos estão no caminho, não que sejam mais salvos (pois todos somos pecadores), e por sermos pecadores, Cristo nos acolhe e nos ama. O que Ele faz conosco quer que façamos com o outro também. Não podemos cair nessa terrível tentação de nos sentirmos melhores, salvos e ignorarmos os que precisam deste amor misericordioso de Deus.

Jesus fez refeição com os pecadores, estava na casa deles, estava na casa do povo. Precisamos estar no meio do nosso povo!

Há uma necessidade muito séria de não fazermos distinção de pessoas, discriminarmos e catalogarmos as pessoas, dizer: “Este é pecador! Aquela é separada do marido! Esse tem aquela opção sexual!”.

Todos são muito amados e queridos e, muitas vezes, fechamos as portas da igreja para categorias, para pessoas em determinadas situações, condições de vida, ou situações que ela esteja passando. Não pode haver portas fechadas para o Evangelho, e o Evangelho também não pode fechar as portas para ninguém.

O Evangelho precisa ser a porta aberta para todas as pessoas! Toda pessoa humana, seja qual a for a situação em que ela vive, precisa desse amor misericordioso de Deus. Esse amor acontece no nosso coração; no coração amável e acolhedor, mas sobretudo no coração misericordioso, que sabe acolher a cada um independente do que vive e passa, e olha o próximo com o olhar que Deus nos olha.

Com amor e misericórdia devemos olhar para o nosso próximo!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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