06 Aug 2015

Jesus nos ama e nos convida a estar com Ele

A festa da transfiguração de Jesus é um convite para que levemos a sério nossa vida de oração e para que saibamos, sobretudo, retirar-nos para orar!

“Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles” (Marcos 9, 2).

A festa de hoje nos leva a contemplar a transfiguração de Jesus, que é a antecipação do mistério da Sua ressurreição gloriosa. Vejam: eles estavam a caminho de Jerusalém e, naqueles dias, essa cidade teria um significado grande para Jesus e Seus apóstolos, pois ali o Senhor daria a vida por nós. Jesus havia dito e anunciado a Seus discípulos que ali Ele haveria de sofrer muito e padecer, mas haveria de ressuscitar.

Os discípulos talvez tenham ficado presos e preocupados ou não queriam entender que o Senhor iria sofrer; contudo, Ele deixou isso claro todas as vezes: “No terceiro dia eu hei de ressuscitar” (João 6,54). E, como prova de amor, o Senhor antecipa esse fato: Ele leva os Seus discípulos mais próximos,  Pedro, Tiago e João, a uma alta montanha e transfigura-se, transforma-se e a Sua face se torna gloriosa. O Pai manifesta o Seu amor para Ele e do Seu lado aparece aquilo que é a síntese do Antigo Testamento, da Lei de Deus e profetas por intermédio de Moisés e Elias.

Jesus quer hoje nos chamar a estar sozinhos com Ele, é Ele quem nos pega pela mão para nos levar a um lugar à parte. Sabem, meus irmãos, nós precisamos fazer isso muitas vezes em nossa vida, precisamos ir a um lugar à parte, precisamos nos retirar do que fazemos e de onde estamos. Precisamos sair da “planície” para ir para o “alto” contemplar a Deus e deixar que Ele transfigure a nossa vida e a nossa realidade; porque, senão, seremos absorvidos pelos nossos sofrimentos, pelos nossos problemas e dificuldades. E desse modo podemos perder a esperança quando não somos transformados e, sobretudo, transfigurados pelo amor divino.

Por isso hoje a festa da transfiguração de Jesus é um convite para que levemos a sério nossa vida de oração e para que saibamos, sobretudo, retirar-nos para orar. Isso porque, muitas vezes, nós oramos em meio às agitações do que vivemos, a chamada oração ao ritmo da vida, mas também existe a oração da contemplação, da transformação e da transfiguração interior. Esta acontece quando aceitamos o convite de Jesus e vamos sozinhos a lugar separado, um lugar à parte, onde estaremos somente nós e Deus, Deus e nós e podemos contemplar a Deus mesmo em meio às tribulações, em meio aos sofrimentos e às dificuldades.

Deus transfigura o que passamos e o que vivemos! Por isso hoje somos convidados a estar a sós com o Senhor!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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