Ave Maria, cheia de graça o senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus rogai por nós pecadores agora e na hora da nossa morte, Amém!
Hoje a Igreja celebra a Imaculada Conceição, título de Maria estabelecido no dogma proclamado pelo papa Pio IX, em 1854. Pode-se considerar que a concepção de Maria, fruto da união de amor entre Joaquim e Ana, é o momento inicial do projeto salvífico de Deus, que se efetiva a partir da concepção de Jesus no ventre de Maria. Nove meses após esta festa da concepção de Maria, a Igreja comemora, em 8 de setembro, o seu nascimento . É a agraciada Maria que, em torno dos seus 15 anos, adere ao projeto de Deus, aceitando ser mãe do filho divino e eterno. Na escolha de Maria, jovem e pobre da periferia, Deus já insinua seu plano da elevação dos pequenos e humildes.
O trecho de Lucas indica na anunciação do anjo, o cumprimento da promessa de Deus a Davi, e com a referência a Jacob quer-se ver em Jesus a realização de todas as promessas. Também este texto, com Mt 1,18-25, lembra que Jesus está na linha davídica através de José, enquanto no diálogo entre Maria e o anjo se descobre o cumprimento como em Mt 1,23, de Is 7,14; uma virgem, permanecendo virgem, dará à luz um filho. A realização dessas promessas em Jesus é obra exclusiva de Deus e não do homem, embora não se dê sem o concurso humano, aqui representado pela aceitação de Maria.
Portanto, ao Sim total de Maria, correspondeu a graça plena de Deus. A cada sim que damos ao Senhor, mais graças Ele derrama em nossos corações, fazendo o Espírito de Jesus descer sobre nós.