22 Jun 2015

Fomos criados para amar e não para julgar o nosso próximo

Fomos criados para amar e não para julgar o nosso próximo. O homem vigilante primeiro deve reconhecer as próprias fraquezas e limites, pois todo julgamento é um ato precipitado!

“Por que olhas a trave que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?” (Mateus 7, 4).

Deus, hoje, tem uma ordem muito clara ao nosso coração. A primeira ordem é justamente esta: não julgar. Nenhum de nós tem o direito de julgar os outros, e todo julgamento é uma ação precipitada, é envolto em fantasias, em incertezas e na nossa própria subjetividade que olha, analisa e vê as coisas de acordo com os nossos próprios critérios e não como a verdade como tal.

O juízo e o julgamento pertencem a Deus, é Ele quem vê do Alto, quem vê a situação inteira, por completo. É difícil não julgar, é difícil não omitir juízo, é difícil não nos posicionarmos diante das coisas, dos fatos e dos acontecimentos. Mas aqui não é questão de tomar posição contra ou a favor de alguém; é questão de julgar de acordo com os nossos critérios e, sobretudo, emitir juízo sobre aquilo que é a vida das pessoas.

Geralmente quem julga não se enxerga. Muitas vezes, olhamos, analisamos a vida dos outros e não reparamos na nossa própria vida. Quando vermos algo de errado com o outro, quando percebermos que algo na vida dele não está correto, não está certo nem é justo julgá-lo. A primeira coisa a ser feita é o que aquele velho ditado ensina: “Colocar minha barba de molho”, ou seja, volto-me para dentro de mim, olho como estou agindo e conduzindo a minha vida.

É a atitude do homem e da mulher vigilante que primeiro olham para si mesmos, que reconheçam suas fraquezas, seus próprios limites, suas próprias dificuldades, e o critério de olhar o outro será diferente!

Quem não conhece a si mesmo não tem capacidade para conhecer a ninguém. É do conhecimento da matéria que somos, da fragilidade humana que é cada um de nós que saibamos ter mais paciência e misericórdia em conhecermos de fato as pessoas sem nos precipitarmos em prejulgamentos e juízos em relação às pessoas.

É necessário um exercício diário de reparação! Reparar bem mesmo! Reparar as traves que estão diante de nós que nos deixam cegos. Vemos a palha, o cisco no olho, vemos os erros dos outros, mas os nossos enxergamos muito pouco. É um sinal de que pouco nos conhecemos ou, realmente, pouco trabalhamos para nos conhecer como precisamos e devemos ser conhecidos.

Quando não julgamos não fofocamos nem falamos mal da vida dos outros. Quando não julgamos ou não nos colocamos no lugar do outro não vamos formar preconceitos a respeito da vida de ninguém.

Quem quer seguir Jesus aprende com Ele a mais amar e cuidar do outro do que julgá-lo e condená-lo!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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