08 May 2010

Comunhão de destino com Jesus*

A Palavra de Cristo, a qual o discípulo trata de encarnar na sua vida e conduta, provoca frequentemente a rejeição e a hostilidade do mundo. O verdadeiro crente sofrerá por manter a sua opção pelo Evangelho, pois os seus critérios e prioridades se chocarão com os do mundo, que se fecha a Deus por desconhecê-Lo. Por tudo isso o discípulo necessita de resistência para ser diferente, pois a sua postura torna-se incômoda e arriscada.

A cruz de Cristo será sempre loucura para a sabedoria humana e escândalo para o coração do homem  atual. Mas o cristão tem a incumbência de testemunhar que o futuro e a felicidade do homem só se alcançam mediante o amor que se esquece de si mesmo e vai longe,  ao sacrifício e à cruz.

A nova vida do batizado tem um estilo próprio e definido que nasce dos ensinamentos e do exemplo de Jesus. E o mandato e a maneira de Cristo atuar foi amar os outros e fazer-lhes o bem. Somente amando podemos testemunhar que cremos em Cristo e renascemos de Deus; porque o que não ama e o que odeia continuam na escravidão da morte, no velho fermento da corrupção e da maldade.

O amor é o testemunho pascal que melhor se entende e que melhor pode convencer um mundo que propaga o egoísmo e o ódio. O amor é, além disso, o selo de identidade do discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sinal da primavera da fé, da Páscoa florida. Ao amor ampara-o a fé e a esperança de que o que já foi iniciado em nós – a vida nova escondida em Deus –, culminará na ressurreição final com Cristo, na nossa vitória, juntamente com Ele, sobre o pecado e o mal do mundo.

O nosso testemunho pascal do amor há de ser tanto individual como comunitário. Amar os irmãos, especialmente os mais pobres e necessitados, é testemunhar que no nosso coração se realizou a passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, do egoísmo para a solidariedade, do ódio e da indiferença para a reconciliação e a fraternidade. Numa palavra, amar é ser testemunhas, como os apóstolos, de que vimos o Senhor com os olhos da fé e Ele entrou completamente na nossa existência.

Padre Pacheco

Comunidade Canção Nova

*Cf. B, CABALLERO. A Palavra de cada dia. p. 235-236. Paulus: 2000.

Pai das Misericórdias

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