21 Nov 2016

Façamos a vontade de Deus

Aqueles que fazem a vontade de Deus se dobram para reconhecer que somente Ele é Senhor

“Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mateus 12,50).


Hoje, na Festa da Apresentação de Nossa Senhora, reconhecemos quem, de fato, é da família de Jesus e quem não é. Para nós, família é questão consanguínea, ou seja, a pessoa que tem nosso sangue, sobretudo, a familiaridade mais próxima, como pai, mãe, filhos, irmãos e todos aqueles critérios que a sociedade e o mundo nos dão para realmente entendermos o que é família.

No Reino de Deus, a família tem um sentido mais amplo, um sentido de eternidade, daqueles que para sempre farão parte do nosso convívio.

Às vezes, muitos da nossa família (espero que nenhum seja excluído) não fazem uma opção pelo Reino de Deus, então, é óbvio que não farão parte desse Reino, porque é uma questão de opção no coração. Essa opção se faz, sobretudo, quando a pessoa está disposta a dobrar sua vontade para viver na sua vida a vontade de Deus. Jesus nos diz que não é uma questão humana que faz daqueles que estão próximos d’Ele Seus seguidores.

Quando celebramos a apresentação de Maria ainda criança (para crescer fazendo a vontade de Deus), é óbvio que essa rota pode ser seguida ou desviada. Quando vejo Maria sendo apresentada no templo, vejo nossas crianças sendo apresentadas em nossas igrejas, sobretudo, no dia do batismo.

O desejo que vem ao meu coração enquanto sacerdote, quando batizo uma criança, é suplicar a Deus que ela cresça sendo toda d’Ele, cheia e iluminada por Ele, mas que seus pais façam tudo, para que esse trabalho possa acontecer.

Já batizei crianças, e elas seguiram no caminho do Senhor, mas eu sei que muitas delas, por falta de cuidado, não seguiram na vontade d’Ele.

Quantos de nós adultos, muitas vezes, desviamo-nos da vontade do Senhor! Desse modo, não basta sermos batizados, irmos à igreja, termos feito a Primeira Comunhão. Não basta dizer: “Eu vou à Missa todos os dias! Eu leio a Palavra, rezo o terço!”. Esses são meios, mas o que, na verdade, nos caracteriza como seguidores e discípulos de Jesus Cristo é ter a vontade de segui-Lo.

É preciso lutar contra essa vontade interior, muitas vezes, mal inclinada, indisciplinada, influenciada por prazeres, seduções do mundo e tantas outras más inclinações, para que esse coração se dobre, para que em tudo façamos a vontade de Deus.

Há um inimigo número um da vontade própria. Quando a pessoa só faz o que dá vontade, muitas vezes, ela não faz a vontade de Deus. Nossa vontade é soberba, orgulhosa, egocêntrica, inclina-se para fazer de nós reis. Aqueles que fazem a vontade de Deus se dobram para reconhecer que somente Ele é Senhor!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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