04 Oct 2019

Escutemos a voz da Igreja

Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lucas 10,16).

Precisamos ouvir Jesus acima de qualquer coisa, de qualquer pessoa ou situação. A verdade, no entanto, é que estamos num mundo infestado de notícias por todos os lados, em épocas de avanços tecnológicos, em épocas de redes sociais, chegando notícias a todo o tempo, numa velocidade sem fim.

Nossas redes, entre elas o WhatsApp, recebem, a cada momento, notícias disso e daquilo; muitas vezes, notícias falsas que recebemos e acolhemos sem nem mesmo meditar, refletir, sem saber se aquilo que recebemos é uma notícia verdadeira e se precisa ser noticiada e passada adiante.

A Palavra de Deus, hoje, está chamando à atenção para o seguinte aspecto: é preciso escutar a Igreja. “Quem vos escuta a mim escuta”. A Igreja é aquela que fala em nome do Senhor. Então, em primeiro lugar, no mundo de confusões, inclusive dentro da própria Igreja, temos um referencial de segurança na nossa fé. Precisamos ouvir o nosso pastor, precisamos ouvir a voz do Papa.

Há, no meio de nós, aqueles que se acham sábios, doutores, conhecedores que querem contestar até o Papa. O Santo Padre não é infalível como pessoa, ele é infalível como aquele que nos direciona na vivência da fé.

A habilidade papal é uma verdade de fé, então, enquanto ele nos guia na fé, estamos indo atrás dele e caminhando com segurança. Por isso, a Igreja tem mais de dois mil anos de história, porque segue a fidelidade ao seu Senhor.

Precisamos escutar a voz da Igreja, pois ela é mãe e tem um pai, que é Deus, e também tem o Papa e os pastores

Escutemos a Igreja, escutemos aquilo que diz o Papa. Pode haver bons pregadores que falam bonito, que façam curas, que prometam milagres, que aumentem a voz e usem expressões lindas, outros têm usado até de ironias. Precisamos escutar a Igreja, ela é mãe e tem um pai, que é Deus, e também tem o Papa e os pastores.

Pode ser que, humanamente, haja algo que não concorde, mas, para mim, a grande alegria de ser cristão e católico é viver a comunhão com a Igreja.

Temos, hoje, o exemplo de São Francisco de Assis, que estamos celebrando. Francisco se fez o homem servo da Igreja, colocou-se aos pés dela. Ele não veio para contestar a Igreja, mas para se tornar servo dela, por isso se tornou santo e é um referencial de fé.

No mundo de tantas confusões, onde cada um quer levar o pensamento para um lado, quer puxar a sabedoria para o seu pensamento, quer levar a voz e falar em nome de Deus, porque tem argumentos e sabe falar, Deus, muitas vezes, fala pelo silêncio da Igreja. Eu prefiro abaixar a minha cabeça para ouvir os meus pastores do que levantar os ouvidos para ouvir os lobos que usam da Igreja para causar dispersão, confusão e semear a discórdia.

Estamos com o Papa Francisco, estamos com os nossos bispos, estamos com a Igreja do Senhor, como São Francisco. “Quem vos escuta a mim escuta. Quem rejeita a Igreja, a voz da Igreja, a voz do Papa, a mim despreza”, diz o Senhor. Por isso, estou com a Igreja, estou com os Papas e pastores, e quero permanecer com Jesus.

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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