28 Aug 2016

O coração do Pai é reservado aos humildes

O coração de Deus é reservado aos humildes, àqueles que servem os outros e se preocupam mais com eles do que com si mesmos

Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então, contou-lhes uma parábola” (Lucas 14,7).

 

A parábola que Jesus nos conta, no Evangelho de hoje, é justamente para notarmos duas coisas. A primeira, é que aqueles que querem os primeiros lugares, são os querem ser reconhecidos, valorizados, elogiados e prestigiados.

Há pessoas que só se conformam em ser os primeiros, os mais importantes, exaltados e elogiados; e por essa razão, o coração humano cai justamente numa profunda angústia e inquietação, porque os primeiros lugares são para poucos. No entanto, há um lugar que cabe a todos, e esse lugar é o coração de Deus, que não é reservado para os primeiros deste mundo, não é reservado para aqueles que se acham mais importantes ou melhores que os outros, não é reservado para quem tem títulos ou qualquer coisa parecida. O coração de Deus é reservado aos humildes, àqueles que servem os outros e se preocupam mais com eles do que com si mesmos. Esse lugar, no coração de Deus, é seu! É por esse lugar que devemos brigar! Esse “brigar” não é passar os outros para trás, mas assumir, colocar-se na atitude de ser um servo do Evangelho, um servo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Se não devemos nos preocupar com os primeiros lugares naquilo que fazemos neste mundo, de sermos sempre lembrados ou exaltados, a segunda coisa que não devemos nos preocupar nem nos ocupar é em sermos elogiados, recompensados, agraciados por aquilo que fazemos. Nós, muitas vezes, fazemos as coisas esperando receber algo em troca. “Eu convidei você para minha festa de aniversário e espero que, ao fazer algo, você me convide também!”, “Eu dei isso para alguém e eu não recebi nada em troca!”.

Não podemos perder a gratuidade e o sentido do serviço a Deus quando fazemos algo; não podemos esperar nada em troca. Quando fazemos as coisas esperando elogios, aguardando recompensas, prestígios, esperando que outros venham nos exaltar por aquilo que fazemos, pode até ser que exaltem, mas já perdeu o valor a obra que fizemos.

A melhor obra que fazemos é aquela que não precisa de recompensa das outras pessoas, porque a melhor recompensa é sermos bons, honestos, aplicados e generosos! O bom Pai, que vê todas as coisas em segredo, é Aquele que há de nos recompensar pelo bem que fizermos ao próximo!

Seja livre e gratuito naquilo que faz e o bom Deus estará sempre o abençoando!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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