“Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” (Lucas 12,47-48)

Jesus continua a falar por meio de parábolas a respeito da inesperada vinda, da sua vinda na parusia. Essa inesperada vinda, no fim dos tempos, será como a chegada de um ladrão. Esse é aquele que chega de surpresa, que não avisa; até porque se ele avisasse, se o dono da casa soubesse a que horas o ladrão viria, de forma alguma ele deixaria que a sua casa fosse roubada.

Assim, devemos também ficar sempre em alerta, sempre preparados porque Jesus voltará. A Sua vinda, embora seja incerta, não sabemos o dia nem a hora, porém, sabemos que este dia acontecerá; certo será esse dia, o momento da Sua vinda.  Pode ser daqui a pouco, daqui a uma hora, como pode ser daqui muitos anos, porém, sabemos: o Senhor virá!

Que a vida do discípulo possa anunciar esta vinda e gerar no coração das pessoas essa expectativa

E Jesus revela isso aos seus discípulos, aos seus escolhidos, aos seus ministros, para que esses sejam os primeiros a viverem essa expectativa, a viverem de tal modo essa prudência, essa expectativa que faz viver de modo coerente, responsável, instruindo, orientando, ensinando e anunciando esta segunda vinda; gerando no coração das pessoas também essa confiança na vinda do Senhor, portanto, essa expectativa.

E o discípulo é esse administrador das coisas do céu — um administrador que recebe muitos dons, muitas funções em vista da expansão do Reino de Deus, em vista do maior alcance dessa mensagem da salvação. Por isso, ele é responsável em viver de modo coerente, de modo onde a sua própria vida anuncie a vinda de Jesus; uma vida que anuncie e viva essa expectativa: o Senhor vai voltar!

Então, o discípulo é sim um escolhido, um privilegiado, mas é um privilégio que deve corresponder com fidelidade e vivendo uma vida que testemunhe essa espera.

O Senhor virá, Ele voltará, Ele nos prometeu que viria. Então, que a vida do discípulo possa anunciar essa vinda e gerar no coração das pessoas essa expectativa.

Nós que somos chamados — o Senhor já nos revelou, já conhecemos essa verdade, sabemos que Ele voltará —, que possamos viver essa vida coerente, a vida que anuncia: o Senhor virá em breve.

Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!