Precisamos deixar o pecado sair de nós, para que tenhamos vida, para que ela siga adiante e não se encontre paralisada
“Jesus disse ao paralítico: ‘Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!’” (Mateus 9, 2).
O Evangelho não nos diz por que esse homem ficou paralítico, mas o fato é que ele estava paralisado em cima de uma cama, estava sem ânimo, sem força, deprimido, sem nenhuma capacidade de reação para se levantar.
As palavras de Jesus são medicinais, a dose necessária para que esse homem saia do estado de prostração em que se encontra. A primeira delas é a coragem, que significa fortaleça, força divina e ânimo que vem de Deus. Não é simplesmente aquela coragem em que a pessoa se sente forte para brigar, para ir à luta e para os embates. É uma coragem que vem da alma, do coração, que nos ajuda a vencer, sobretudo, o medo e o mal que paralisam nossa vida.
Não é simplesmente uma interjeição: “Coragem!”, mas uma ordem, um dom e uma graça recebida de Deus: “Senhor, eu preciso, todos os dias, tomar posse da coragem divina, para não me prostrar, para não me entregar ao medo, para não me paralisar no que faço e no que vivo!”.
“Os teus pecados estão perdoados!” Não há nada que embarace, paralise e complique mais a nossa vida do que a força do mal e do pecado. Quando deixamos o pecado correr solto, quando não o expulsamos nem renegamos, não combatemos o pecado em nós, ele vai agindo em nosso ser, em nossa alma, em nosso coração e físico.
Precisamos buscar o perdão dos nossos pecados e junto dele [perdão] o arrependimento, porque, uma vez que nos arrependemos, precisamos deixar o pecado sair de nós, para que tenhamos vida, para que esta siga adiante e não se encontre paralisada como, muitas vezes, a encontramos.
Que a força divina nos levante, dê-nos ânimo, para que tenhamos a firme decisão de dizer “não” ao pecado!
Deus abençoe você!