Meus irmãos e minhas irmãs, hoje é Sábado Santo, é o Sábado de Aleluia, é a Vigília Pascal, é o momento de aguardamos com expectativa a chegada do Ressuscitado em nossa vida.

Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. (Marcos 16,1-4)

Muito bem, nós chegamos à mãe de todas as celebrações! A noite da Vigília Pascal que faremos hoje nos abre o horizonte da Páscoa da Ressurreição do Senhor, o túmulo está vazio, o Rei está vivo. Claro que, durante todo este dia, será um dia de silêncio, de espera, e nós vamos vivê-lo nessa expectativa. Vamos encher os nossos pulmões com os ares da esperança para a noite entoar o tão esperado ‘Aleluia!’. Não é um silêncio vazio esse dia de hoje, porque, confiantes, nós cremos que Jesus irá ressuscitar.

Por isso, todos os momentos da nossa vida, nos quais nós temos que nos silenciar, precisam ser momentos de profunda esperança e abandono nas mãos de Deus. Devemos crer que Ele mesmo rolará a pedra do túmulo para nos demonstrar que será também Ele a rolar as pedras dos nossos túmulos, aquelas situações em que não vemos força em nós para enfrentar tudo que precisamos enfrentar. É Deus quem se apresenta, a nós cabe a disposição e a confiança n’Ele.

Vamos encher os nossos pulmões com os ares da esperança para a noite entoar o tão esperado: Aleluia.

Entre a Sexta-feira Santa de ontem e o Domingo da Ressurreição, nós nos encontramos neste Sábado de Silêncio, de meditação, de oração de Vigília, momento de repensar a Vida Pascal, a qual todos nós somos chamados, por isso vivamos o dia de hoje na feliz espera do Senhor que virá Ressuscitado, nós esperamos no Senhor.

Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!