Não podemos nos calar, não podemos deixar de testemunhar, de dizer ao mundo aquilo que Jesus fez e faz em nós
“Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus” (João 12, 10-11).
Seis dias antes de Sua Páscoa, é o Senhor quem quer estar com Lázaro. É Ele quem vai para Betânia e, na casa de Seus melhores amigos, começa a viver o mistério de Sua Páscoa.
Lázaro é o primeiro ressuscitado, é uma testemunha viva daquilo que Cristo quer fazer e faz com cada um de nós. Ele nos tira da sepultura, da escuridão da morte e nos dá a vida plena e nova. É verdade que Lázaro voltará a viver, porque ninguém viverá eternamente neste mundo, mas ele já é para nós um pré-anúncio, um sinal daquilo que Deus realiza em nós.
Nós contemplamos, na nossa vida e na vida de tantos ressuscitados, a vida nova que Cristo traz para nós!
Quantas pessoas que, de uma forma amargurada e triste, já não tinham mais sentido para sua vida, encontraram em Cristo Jesus uma razão de viver. Quantos jovens já estavam na beira do abismo, estavam experimentando a morte em suas vidas e encontraram em Jesus uma razão para sua vida! Homens e mulheres que, ao longo da história, viveram na penumbra da morte e foram iluminados pela luz de Cristo! Os Lázaros de ontem e de hoje são testemunhas vivas do poder salvífico que Jesus exerce no meio de nós.
Quiseram eliminar Lázaro, porque ele era uma testemunha viva, e quando o testemunho é vivo e real, convence e leva muitos a seguirem o Senhor por causa dele. Por isso, muitas vezes, a humanidade quer calar aqueles que testemunham o amor de Deus. Querem calar ou até mesmo eliminar aqueles que proclamam com sua vida o milagre da vida nova em Deus.
Meus irmãos, não podemos nos calar, não podemos deixar de testemunhar, de dizer ao mundo aquilo que Jesus fez e faz em nós! Precisamos ser como Lázaro: testemunhas vivas de que Jesus age e está no meio de nós!
Deus abençoe você!