Peçamos que Deus realmente tire muitos de nós dos caminhos da morte, dos vales e desejos tenebrosos
“E o Senhor disse ainda a Moisés: ‘Vejo que este é um povo de cabeça dura’” (Êxodo 32, 9).
Enquanto Moisés estava na montanha sagrada e lá crescia na intimidade com o Senhor, o próprio Deus ordenou que ele descesse, que voltasse ao meio do povo, porque este se corrompera, extraviara-se, desviando-se do caminho da vida e entregando-se à corrupção, à idolatria e todas as espécies de pecado.
O povo se afastou do caminho do Senhor, do caminho da vida; preferiram o caminho da morte. É o próprio Deus quem ordenou a Moisés que fosse ao encontro daquela gente. O mais difícil era que eles tinham a cabeça muito dura.
Sabemos que ser “cabeça dura” é ser muito obstinado, é quando a pessoa coloca uma coisa na cabeça e não a tira de forma nenhuma; pensa e segue daquele jeito, pode descer um anjo do céu, tocar nele, mas não abre a cabeça.
Não sejamos um povo de cabeça dura! Não sejamos homens e mulheres de cabeça dura, orgulhosos e fechados. Precisamos ter convicções, amadurecer na vida? Precisamos sim, mas não podemos simplesmente nos fechar, porque, muitas vezes, estaremos fazendo o mal ou até mesmo pecando e não perceberemos isso.
A cabeça cega os olhos e quando este não se abre, quando não se deixa corrigir por Deus, pelos irmãos e pela Palavra, o risco de ficarmos cegos e errar o caminho é muito maior!
Aquele povo não percebeu o mal que estava fazendo a si próprio, os caminhos tortuosos e depravados que estava vivendo. Por isso, Moisés desceu ao encontro dos seus para dizer que estavam indo para o caminho da morte.
Veja que coisa maravilhosa: é Moisés quem estende suas mãos aos Céus e suplica a misericórdia de Deus em favor de seu povo. Ele [o povo] não tinham nem mais condição de ouvir Deus, mas o próprio Moisés se compadeceu, suplicou, intercedeu, pediu para que Deus, na Sua infinita e imensa misericórdia, não permitisse que perecessem, que caíssem no próprio mal e na própria cova que cavaram.
Sabe, meus irmãos, encontramos sempre pessoas para condenar, julgar e enterrar quem já está morto, para jogar na cova quem está vivendo aquela vida totalmente errada. Mas precisamos ser intercessores, suplicantes, pedir que Deus realmente tire muitos dos nossos dos caminhos da morte, do vale tenebroso e dos desejos tenebrosos. Precisamos interceder por todos aqueles que se desviaram do caminho da vida.
O nosso papel não é condenar nem julgar, mas interceder pelo suplicante, por aquele que pede, que ora e vai ao encontro de Deus e pede: “Senhor, socorre o seu povo! Levanta o seu povo!”.
Pai e mãe, não desistam dos seus! Não desistam uns dos outros; pelo contrário, supliquem, intercedam junto a Deus para que a Sua misericórdia infinita socorra aqueles que se encontram em qualquer caminho de pecado ou morte.
Deus abençoe você!
Veja a reflexão do dia de hoje: