Que sejamos construtores da unidade cristã. Para isso é preciso trabalhar para destruir as barreiras e favorecer o diálogo, o respeito e a convivência fraterna entre aqueles que creem no nome de Jesus.
“Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti” (João 17, 20-21).
O coração de Jesus, suplicante, numa prece ardente, dirige-se ao coração do Pai pedindo por todos os crentes de todos os tempos, de todas as gerações, em toda a face da Terra. Por todos aqueles que creem e hão de crer no nome d’Ele e que levam a vida em Seu nome. Tudo o que Jesus pede é por nossa unidade, é por nossa união e por nossa comunhão!
Nada entristece mais o coração de um pai do que ver seus filhos divididos, que não se relacionam, não se falam, nem se entendem. Da mesma forma, nada entristece mais o coração de nosso Deus do que a nossa incapacidade de fazer a comunhão e a unidade acontecer.
Isso acontece nas coisas mais simples do cotidiano de nossa vida. Os nossos grupos são divididos; nos grupos e ministérios da Igreja há lutas, há brigas, há separações e pessoas se achando melhores que outras. Às vezes, as divisões acontecem em nossas casas, em nossas famílias; mas há uma divisão muito mais escandalosa: a divisão em que vivem os cristãos por toda a face da Terra. Não é só o número crescente de igrejas e de denominações diferentes que escandalizam o mundo e o coração do Pai, mas é a maneira como nos portamos diante desta divisão, pois não somos capazes de construir comunhão, não somos capazes de fazer unidade, não somos capazes de orar juntos. Deixamos que a divisão cresça entre nós.
Como o Pai deseja que sejamos um! E o termo “um” não quer dizer tudo igual, tudo uniforme, tudo parecido, porque o Pai nos criou diferentes, com diversidades, nos criou homem e mulher, com a possibilidade de falarmos em várias línguas e termos culturas diferentes. Mas somos filhos de um único e mesmo Pai, cremos no mesmo Deus e Jesus Cristo é o Senhor de todos nós!
Sejamos, onde quer que estejamos, construtores da unidade! Que a oração de Jesus atinja o meu e o seu coração! É preciso trabalhar para destruir as barreiras, é preciso construir mais pontes. É preciso favorecer o diálogo, o respeito e a convivência fraterna entre aqueles que creem no nome de Jesus.
É importante não nos esquecermos de que, em nosso julgamento final, não vai ser a placa da nossa Igreja que vai nos salvar, mas sim o amor que manifestamos a Jesus e o amor que vivemos uns com os outros. O amor salva; contudo, as divisões e as separações não edificam o Corpo do Senhor!
Deus abençoe você!