24 Oct 2014

Sejamos promotores da paz e da unidade

Sejamos promotores da paz e da unidade no Corpo de Cristo. Mesmo que tenhamos times de futebol, partidos, visão política e gosto diferentes, podemos viver plenamente unidos!

Com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4,2).

Gostaria de lhes chamar para juntos meditarmos a Palavra de Deus da primeira leitura da liturgia de hoje, a Carta de Paulo aos Efésios. A exortação principal do capítulo quarto deste livro bíblico é a invocação à unidade na fé, no batismo e na crença no Senhor.

Sabem, meus irmãos, nós vivemos tentações constantes pela nossa desunião, para vivermos desagregados de Deus e da casa d’Ele. Os cristãos sofrem essa tentação desde os primórdios. E como passamos por momentos difíceis para mantermos a unidade da fé! Até hoje temos rusgas e máculas das consequências e das divisões do nosso passado. As Igrejas cristãs são divididas, os grupos são divididos e, muitas vezes, nos deixamos levar pela semente da discórdia e somos até semeadores da discórdia no meio de nós e no mundo em que vivemos.

Nós podemos muito bem conviver com as diferenças, nós podemos muito bem aceitar a quem não pensa como nós, a quem não tem o mesmo sentimento, a quem não tem a mesma convicção do que nós. Maior do que a convicção é o amor ao qual somos chamados a viver de uns para com os outros!

Deus não quer, de forma nenhuma, que a política, a politicagem e as opções partidárias quebrem a nossa unidade e o amor entre nós! Mas, infelizmente, quanta falta de respeito, quanta acusação, quanta inimizade, quantas brigas há! Agora por causa da política, outra hora por causa de conflitos por isso ou por aquilo. Por este motivo a Palavra de Deus nos chama à unidade: “Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4,2).

Nós precisamos ser promotores da paz e da unidade no Corpo de Cristo. Primeiro: pela humildade e pela mansidão. Não precisamos obrigar ninguém a pensar como nós. Devemos evitar as discussões tolas, as paixões políticas, as paixões por futebol e por outras coisas que não levam e não constroem a unidade.

Segundo: saber suportar, ter paciência e viver no amor com quem não pensa como nós, com quem não quer as coisas como nós ou não pensa o mundo como nós. Isso vale para todas as esferas da nossa vida. Nós podemos ter times de futebol diferentes, podemos ter partidos ou visão política diferentes, podemos ter gostos diferentes, mas viver plenamente unidos quando sabemos ser movidos pela mansidão e pela humildade. Desse modo seremos promotores da unidade!

Ao passo que, se é o orgulho, a soberba e a prepotência que falam mais alto, vamos ser semeadores da discórdia!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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