29 May 2015

Que nossa fé produza bons frutos

Que nossa fé produza bons frutos, porque uma fé sem frutos é como uma árvore sem vida. Para nossa fé não morrer precisamos ter fé em Deus e vida de oração.

Por isso, vos digo: tudo o que pedirdes na oração crede que o tendes recebido, e vos será dado” (Marcos 11, 24).

Na narração do Evangelho de hoje, podemos nos assustar com a ação de Jesus ao amaldiçoar uma figueira, mesmo talvez não sendo época dessa árvore de dar frutos. É uma parábola muito interessante e cheia de significados para nós aquilo que aconteceu com a figueira. Ela murchou e se encolheu porque perdeu a vida e, assim, não produzia frutos.

Um cristão, um homem e uma mulher de fé, pode passar por muitas provações, dificuldades, dias difíceis na vida e tentações em sua fé, assim por diante, mas em todas as épocas a fé dessa pessoa não pode deixar de dar frutos! Porque uma fé que não dá frutos é uma árvore que não tem mais vida: morreu e secou. E não podemos deixar nossa fé morrer, não podemos deixar nossa fé secar!

Daí o convite que o Senhor nos faz hoje, pela Sua Palavra, para que os nossos frutos venham por intermédio da nossa fé. E que frutos uma pessoa de fé, um homem ou uma mulher devem produzir? Primeira coisa é o de  ter uma confiança inabalável em Deus; o mundo pode cair, o mundo pode se autodestruir, o mundo ao nosso lado pode se ruir, mas a nossa confiança no Senhor deve ser sempre a mesma e maior do que nunca! Ou seja, confiança firme, inabalável, sabemos que o Senhor é o Senhor, ainda que tenhamos que passar por provações, por momentos difíceis em nossa própria vivência da fé, mas não percamos a nossa confiança no Senhor.

Outro fruto muito importante que uma pessoa de fé deve produzir é: ter uma vida de oração. Orar com vontade de orar, orar sem vontade de orar, mas, orar, porque não há confiança e não há fé no Senhor se esta não for alimentada pela oração! E a partir da oração, vem a força do perdão, quem ora perdoa, quem ora em espírito e verdade tem força para perdoar sempre; a si mesmo, ao próximo e até Deus se estivermos magoados e ressentidos com Ele.

O homem de oração se põe de pé para orar e sua oração começa primeiro já perdoando alguém de algum ressentimento. O homem de fé combate, derruba os muros, os morros, as montanhas de ressentimentos que aparecem em tantas situações de sua vida. Talvez, humanamente, nós não consigamos derrubar nenhum morro, nenhuma montanha, mas já que aparecem tantas decepções, mágoas, ressentimentos em nossa vida e nos falta força para vencer, para superar ou para perdoar, tenhamos a certeza de que nada é impossível àquele que crê!

E uma vez que tudo o que pedirmos ao Pai, Ele há de nos conceder e se dissermos a esta montanha: “Saia daqui e vá para ali!” e ela for de acordo com a Palavra (cf. Mc 11, 24), podemos dizer: “Sai ressentimento! Sai do meu coração! Vá para longe de mim!”, porque, no poder do Senhor, a montanha de ressentimento irá sair!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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