15 Apr 2014

Precisamos reconhecer as nossas fraquezas e entregá-las a Deus

Hoje, ao olharmos para Judas e para Pedro, queremos reconhecer nossas fraquezas e entregá-las a Deus. Reconhecer que nós, muitas vezes, também negamos o Senhor.

”Respondeu Jesus a Pedro: ‘Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”’ (João 13-38).

 

Nós, hoje, nesta terça-feira da Semana Santa, estamos acompanhando o drama da fraqueza humana: dois discípulos de Jesus conviveram, dormiram sob o mesmo teto, andaram, comeram com Ele, escutaram Suas palavras, Suas pregações e Seus testemunhos de vida de uma forma muito próxima: Pedro era o primeiro dos apóstolos; Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, cada um deles, movido por motivações diferentes, traiu o Mestre, o Senhor da vida.

Ainda que o fim de cada um tenha sido distinto, um encontrou a misericórdia, porque se abriu para o perdão de Deus e, o outro, Judas, tenha se desesperado e perdido a salvação, ambos, para nós, representam aquilo que é a nossa fraqueza humana. Nós também conhecemos Jesus, nós andamos com Ele, comemos com Ele, comungamos do Seu Corpo e do Seu Sangue na Eucaristia.

Judas e Pedro estavam na  Última Ceia com Cristo, eles receberam a herança definitiva de Deus, de Jesus no meio de nós: o Corpo e o Sangue do Senhor. E mesmo assim foram tomados pela frieza e pela indiferença; não que, naquele momento, Pedro não estivesse inteiro, mas é que a fraqueza humana, na hora em que o Mestre mais precisou dele, falou mais alto!

Todos nós somos fracos e, hoje, olhamos para Judas e para Pedro e queremos reconhecer nossas fraquezas, nossos limites; reconhecer que nós, muitas vezes, também negamos o Senhor.

Sabem, meus irmãos, o nosso destino só não pode ser o mesmo de Judas, aquele que traiu o Senhor, traiu a si mesmo e perdeu a sua própria vida. Nós precisamos, a cada dia, purificar as nossas fraquezas e entregá-las a Deus, reconhecer que somos fracos, que somos frágeis, que a nossa natureza humana é muito vulnerável e clamar ao Senhor que tenha misericórdia e compaixão de nós; e que nos ajude a sermos firmes no caminho e no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Judas não se arrependeu de seus pecados, ainda que tenha chorado amargamente pelos seus erros ele não soube se arrepender. Pedro chorou até o último dia de sua vida, foi perdoado pelo Senhor e conheceu a Sua misericórdia.

Nós, hoje, queremos pedir a Deus que nos ajude a reconhecer nossas fraquezas, para que possamos banhá-las no tesouro infinito, no oceano infinito da Sua misericórdia, para que sejamos novamente reconciliados com Deus.

Uma boa confissão, o reconhecimento de nossas faltas e a humilhação diante do Crucificado são o melhor meio de nos purificarmos de nossas faltas e não nos desesperarmos por causa de nossas fraquezas!

Deus abençoe você!

 

Pai das Misericórdias

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