27 May 2011

Precisamos aprender a dar e a receber amor

Há uma palavra que nos liberta de todos os fardos, dores da vida e nos faz atingir o vínculo da perfeição. Essa palavra é amor. João, em sua primeira carta, afirma que Deus é amor. Além de tudo o mais que Deus é, e além do que Ele tenha feito, esteja a fazer ou venha a fazer – tudo é uma manifestação do Seu amor. Este amor é tão reconfortante como difícil de compreender. O amor de Deus Pai excede em muito àquilo que os seres humanos rotulam normalmente como amor, o qual é, muitas vezes, um mero sentimento superficial ou uma paixão louca temporária, tantas vezes misturada de egoísmo e cobiça. Deus não se limita a “ter” amor ou a “demonstrar amor”. Ele é amor.

O amor do Altíssimo pela humanidade tem-se revelado de muitas maneiras, sendo a maior de todas a Cruz. Como seguidores de Jesus, correspondemos ao Seu amor amando os outros, como Ele nos amou.

No Evangelho de João, Cristo não manda amar a Deus. Seu mandamento é que permaneçamos no amor. É amar o amor! E Deus é amor. O maior amor está em dar a vida por seus amigos, estar totalmente a seu serviço, a exemplo de Cristo. Somos escolhidos para dar frutos que permaneçam para sempre. O fruto é a prática do amor mútuo originando as comunidades. A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. Precisamos do amor dos pais. Precisamos do amor da família e dos amigos. Precisamos pertencer a uma comunidade que ama. Contudo, assim como precisamos receber amor, também precisamos dar amor. Não somos verdadeiramente humanos se não conseguirmos amar. Sejamos, porém, claros: o verdadeiro amor não tem origem em nós. A capacidade de amar é criada em nós pelo nosso Criador, na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor. É Ele quem nos convida a amarmo-nos uns aos outros.

Assim, celebrar a Eucaristia é, para mim e para você, assumir o compromisso de viver a fraternidade não apenas verbalmente, mas de fato. Assim como Jesus se entrega por nós, que a nossa vida seja toda ela vivida na doação e no serviço em favor dos irmãos e irmãs, especialmente daqueles que mais sofrem. “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”.

Padre Bantu Mendonça

Pai das Misericórdias

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