21 Jun 2015

Peçamos a Deus o espírito da serenidade

A serenidade traz luz, traz paz, nos mostra a direção correta. Por isso, quando o tormento e os problemas baterem à nossa porta, precisamos clamar a Deus que nos dê o espírito de serenidade.

Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4, 39).

O mar estava muito agitado e os discípulos estavam na barca com Jesus; no meio daquele mar, de repente, veio uma grande tormenta que lançava ondas dentro da barca, enchendo-a de água e, se permanecesse daquela forma, logo ela iria afundar.

Enquanto alguns ficam desesperados, os discípulos vão acordar o Senhor, dizendo-Lhe: “Mestre, o Senhor não se preocupa conosco?”. A pergunta deles é a de muitos de nós quando vemos o mar da nossa vida agitado, quando vemos que muitas coisas estão nos perturbando, quando os problemas batem à nossa porta e perdemos a paz interior.

Como ocorreu com eles, quando enfrentamos diversas tormentas nesta vida, nós também perguntamos a Deus: “O Senhor não se importa comigo? O Senhor não se importa com a minha situação? O Senhor não se importa com a minha vida que está perecendo?“.

O Mestre nos olha de forma silenciosa, amorosa, não por sinal de desprezo nem por falta de cuidado, muito menos por falta de atenção de Deus para conosco. Ao fazer isso é como se nos dissesse que a nossa perturbação e a nossa falta de Deus, de paz e de tranquilidade não resolvem os problemas. O que resolve é a paz, a confiança e a fé, envoltas na profunda serenidade.

A serenidade traz luz, paz e nos mostra a direção correta que devemos seguir e os passos que devemos dar. Por isso quando o tormento bater à nossa porta, quando os problemas efervescerem do nosso lado, precisamos clamar a Deus que nos dê o espírito de serenidade. Primeiramente para combater as ondas fortes e para conter o mar agitado que se avoluma dentro do nosso próprio coração, por meio dos quais vêm interrogações, questionamentos, receios, temores e uma onda de coisas negativas que se agitam dentro de nós.

Precisamos pedir ao Mestre que faça algo em nós. E aquilo que Ele mesmo ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!”, Ele está ordenando a tudo aquilo que se agita dentro do nosso coração e do nosso interior. É preciso essa audácia, repleta de fé, de dizer para os tormentos, para os problemas e para tudo aquilo que agita o nosso coração: “Silêncio! Acalma-te! Silêncio! É Deus que está em mim! É Ele quem reina no meu coração!”.

Sabem, meus irmãos, nós precisamos muito dessa paz interior para poder resolver os problemas da vida! Os mares vão sempre se agitar, as ondas vão subir, mas não vamos sucumbir se colocarmos no Senhor a nossa confiança e fazermos da serenidade e da fé as armas de combate contra os males que querem tirar a nossa paz interior!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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