22 Feb 2019

O Senhor escolheu o apóstolo Pedro para estar à frente da Sua Igreja

Pedro teve fraquezas, porém, não lhe faltou a assistência do Espírito Santo para superá-las e conduzir a Igreja de Cristo

“Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” (Mateus 16,18).

No dia de hoje, temos a alegria de celebrar a Cátedra de São Pedro. Celebramos, na verdade, aquilo que Deus edificou e construiu sobre a figura de Pedro, a Sua Igreja. Aqui não é simplesmente o apóstolo Pedro, é Pedro como figura de unidade, como figura de quem deve unificar e, também, governar a Igreja de Cristo.

É importante entendermos a Igreja de Cristo em seu mistério mais profundo. Porque a Igreja é o Corpo de Cristo, onde Ele mesmo é a cabeça; Ele mesmo a governa e está à frente dela. Mas Cristo conta com pernas, cabeça e braços humanos para que a Sua Igreja se estenda e se faça presente em todo o mundo.

A Igreja instituição, aquela necessária para o governo, para a organização e para a unidade do Corpo de Cristo; e a Igreja carisma, a que se faz presente, a que evangeliza, aquela que está em nossa casa e no mundo inteiro, são uma só Igreja e uma só cabeça: Cristo Jesus.

O Senhor não escolheu os anjos e nem os arcanjos para estarem à frente da Sua Igreja, e sim pessoas humanas

Cristo quis confiar e contar conosco, inclusive, com a nossa fragilidade humana, como também contou com a fragilidade humana do apóstolo Pedro. O Senhor não escolheu nem anjos e nem arcanjos para estarem à frente da Sua Igreja, e sim pessoas humanas.

E quando olhamos para as pessoas humanas, a começar por Pedro, percebemos que ele teve fraquezas. Porém, não lhe faltou a assistência do Espírito Santo para superá-las e para conduzir a “barca” de Cristo. Ao longo de toda a história, já foram 266 homens que estiveram conduzindo a “barca” da Igreja, são os sucessores do apóstolo Pedro.

Cátedra é a cadeira. A cadeira de quem está ali para governar, dirigir; para garantir a unidade do mistério da fé, do mistério da Igreja. Com a celebração litúrgica de hoje, acima de tudo, o nosso convite é o de nos unirmos enquanto Igreja; ou seja, tomarmos consciência do nosso papel na edificação da Igreja de Cristo. E, depois, amar muito a Igreja, não a desprezar e não cair naquilo que é a visão mundana, onde trata a Igreja como se fosse uma instituição qualquer. Ela é uma instituição divina, ainda que seja constituída por homens pecadores, frágeis, mas nunca lhe faltou a assistência do Espírito Santo. A promessa de Jesus, a de que o inferno nunca poderá vencê-la, é porque o inferno nunca poderá vencer o poder de Cristo.

Ainda que tenhamos homens revestidos de fragilidades, a graça de Cristo é maior do que toda fragilidade humana. Por isso, hoje, declaramos o nosso amor à Igreja, à unidade da Igreja; declaramos o nosso amor àquele que está na cabeça da Igreja como representante de Cristo.

Francisco, tu és Pedro para a nossa Igreja, e precisamos que estejas conduzindo e direcionado a Igreja de Cristo, para que ela seja sempre fiel ao Senhor.   

Deus abençoe você!      

                                           

Pai das Misericórdias

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