13 Jun 2020

Nossas palavras precisam ter autoridade e moral

“Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno” (Mateus 5,37).

O que torna uma pessoa autêntica e verdadeira? O poder da sua palavra. A palavra daquela pessoa, a minha palavra, a sua palavra é a nossa identidade. Quando dizemos que: Jesus é a Palavra eterna de Deus, é porque a identidade e a autenticidade de Deus é a Palavra d’Ele. Por isso, as pessoas dão ouvido a Jesus porque Ele fala com a autoridade da Sua Palavra.

Quando a nossa palavra não tem autoridade e moral, pois uma hora dizemos uma coisa, outra hora dizemos outra; na frente da pessoa falamos assim, por trás falamos de outro jeito. Quando estamos com um grupo, falamos uma coisa, quando estamos com outro dizemos outra coisa, ou seja, vivemos as conveniências e não temos uma identidade. Essa é a pior das imoralidades.

Sejamos pessoas autênticas, que o nosso ‘sim’ seja ‘sim’ e o nosso ‘não’ seja ‘não’, mas não sejamos hora de uma palavra, hora de outra palavra, porque isso só prova que não fomos ainda amadurecidos na vida autêntica que precisamos ter e ser.

O santo que celebramos hoje, Santo Antônio, lá em Pádua está a língua dele. Há mais de 800 anos está lá a língua dele conservada. Sabe por quê? Nos trinta e poucos anos de vida que Antônio viveu no meio de nós, nunca mentiu, nunca falou mal da vida dos outros e nunca usou a sua língua de forma inconveniente, por isso, a língua dele está conservada.

As pessoas dão ouvido a Jesus, porque Ele fala com a autoridade da Sua Palavra

Quem dera a nossa língua representasse aquilo que somos de forma autêntica. Quem dera a nossa língua soubesse moderar o que dela sai, mas quem manda na nossa língua somos nós. Quem manda na nossa língua é o nosso coração e a nossa mente, porque a boca fala daquilo que o nosso coração e a cabeça estão cheios. Aquilo que nos preenche é o que sai de nós, por isso, Deus espera, o mundo espera e também esperamos uns dos outros: autenticidade, sinceridade, verdade e coerência.

Busquemos e trabalhemos em nós para sermos aquilo que esperamos do outro. Jamais nos escondamos por trás de palavras falsas, de bajulação ou sejamos aquelas pessoas que não têm autenticidade. Que Deus nos dê, a cada dia, a graça de nos esforçarmos para sermos ‘sim’ quando é preciso ser ‘sim’ e ‘não’ quando é preciso ser ‘não’. O que passar disso é diabólico, maligno e não é de Deus.

Deus abençoe você!    

Pai das Misericórdias

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