28 Mar 2022

Fortaleça a sua relação com o Pai do Céu

“Havia em Cafarnaum um fun­cionário do rei que tinha um filho doente. Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. Jesus disse-lhe: ‘Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais’. O funcionário do rei disse: ‘Senhor, desce, antes que meu filho morra!’ Jesus lhe disse: ‘Podes ir, teu filho está vivo’. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. Enquanto descia para Ca­farnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo” (João 4,47-50).

Veja, meus irmãos, Jesus disse: “Seu filho está vivo”, os empregados desse funcionário do rei disseram: “O seu filho está vivo”. Aquele homem acreditou na Palavra de Jesus, aquele homem acreditou no milagre que estava ali diante dos seus olhos. Ele pediu a Jesus que realizasse aquele milagre, ele desceu com Jesus para Cafarnaum, ele ouviu os dois anúncios —  tanto da parte de Jesus, como da parte dos empregados —, e, no final do Evangelho de hoje, diz que ele abraçou a fé.

Veja o caminho que ele faz, veja o percurso que esse homem faz, porque, na verdade, o Evangelho não quer falar da cura do filho porque aquele homem acreditou na Palavra de Jesus. E a cura do pai aqui é maior que a própria cura física do filho porque o pai precisava viver da fé, aquele pai precisava fazer a experiência de confiar de forma plena, de forma total na Palavra de Jesus. E, certamente, é isto que nós precisamos: o meu coração e o seu coração precisa viver de fé, precisa viver da fé e da confiança no Senhor.

Que bom se nós experimentássemos, de fato e profundamente, que Deus é o nosso Pai, que Ele cuida de nós!

A fé transforma o pai e o menino. É interessante que a Palavra do Evangelho, na tradução em português, repete os mesmos termos, mas na tradução original é diferente. A fé transforma o pai porque, no começo do Evangelho, diz que ele era um funcionário, depois, a Palavra diz que ele era um homem; e, no final, o chama de pai. Do outro lado: o menino. Primeiro, é uma criança, depois, é um menino; e, depois, é filho. Veja o movimento da fé, o que ele faz na vida do filho, mas também na vida do pai.

A fé muda a relação pai e filho, a fé provoca a cura mais profunda, que é o relacionamento do pai com o filho, e isso reflete na nossa relação com o Pai do Céu. Porque, muitas vezes, a nossa relação com Deus também está doente, a nossa relação com Deus está morta e, hoje, essa Palavra precisa curar a nossa relação com o Pai do Céu, precisamos nos relacionar com Ele como filhos porque somos filhos; e precisamos nos relacionar com Ele como Pai porque Deus é o nosso Pai.

Nesta Quaresma, que graça se recebêssemos realmente o milagre de uma cura profunda da nossa relação para com Deus! Que bom se nós experimentássemos, de fato e profundamente, que Deus é o nosso Pai, que Ele cuida de nós. Nunca mais viveríamos como escravos, nunca mais duvidaríamos de que Deus está conosco, nunca mais duvidaríamos que Ele está ao nosso lado todos os dias. Que essa cura aconteça no nosso coração, que essa cura aconteça no nosso interior, para que aprendamos definitivamente que Deus é o nosso Pai.

Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Pai das Misericórdias

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