14 Jul 2010

Eu te louvo, ó Pai...!

O Evangelho de hoje traz, narrado por São Mateus, um dos momentos em que Jesus mais manifestou a Sua humanidade; nesta passagem, percebemos o  Senhor tomado de humanidade, expressa na Sua alegria, no Seu louvor, na Sua gratidão para com o Pai. Simplesmente humano demais! Mas, o que fez Cristo tão feliz?

Jesus, após ter chamado os Doze Apóstolos, chamou os setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois para anunciarem a Boa Nova do Reino de Deus. Quando os apóstolos e discípulos chegam da missão, eles – estupefatos – começam a narrar para o Messias as maravilhas que aconteceram durante o apostolado; os apóstolos e discípulos estão muito felizes e maravilhados com tudo que aconteceu; não acreditam no que puderam fazer sob a graça da ação de Deus. Estes fatos apresentados a Jesus faz com que Ele expresse um louvor a Deus por ter revelado todas estas coisas aos simples e pequeninos.

A felicidade de Cristo fundamenta-se na felicidade dos apóstolos e discípulos, felicidade esta que está no fato de fazerem a vontade de Deus. Aliás, só há felicidade em nossa vida, quando a vida que nos foi dada se fundamenta na vontade de Deus. Algo que precisamos entender urgentemente.

Estamos muito tristes, não fazendo o coração de Jesus se alegrar, porque estamos muito em nós mesmos, muito presos em nós, nas nossas coisinhas, nos nossos projetos. É preciso que saiamos mais de nós e  nos dirijamos ao encontro daqueles que precisam de uma palavra, de um carinho. Interessante: hoje estamos celebrando com toda a Igreja a memória de São Camilo de Léllis, que dedicou toda a sua vida servindo aos enfermos e ajudando-os sendo canal de misericórdia na vida deles. Como viveu a alegria este santo! Como deu alegria ao coração de Nosso Senhor Jesus Cristo! Por quê? Porque resolveu sair de si e foi ao encontro dos sofredores.

Somos convidados hoje para trazer a verdadeira alegria ao coração de Jesus. De que forma? Buscando ser felizes, cuja via é o amor e o serviço; como consequência, fazendo da nossa oração um momento de festejarmos em Jesus, na oração, os feitos de Deus através de nós e em nós. Meu Deus, como a nossa oração encontra-se chata! Insuportável! Por quê? Porque só queremos saber de reclamar para o Senhor; só queremos pedir, pedir e pedir, como crianças mimadas; só murmuramos, achando que Ele não nos escuta. Saiamos desta oraçãozinha medonha e rezemos como pessoas íntimas, maduras, pessoas que buscam mais fazer o que Deus quer do que querer o que Deus não quer, pois o que queremos é nocivo para a nossa salvação.

Peçamos ao Senhor a graça de servir e amar e as verdadeiras alegrias surgirão. Então nossa vida, nossa oração terá mais sabor e os problemas não terão mais o mesmo tamanho que demos a eles.

Padre Pacheco

Comunidade Canção Nova

Pai das Misericórdias

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