21 Dec 2016

De Maria nasceu o Salvador da humanidade

A união do divino Espírito Santo com um humano, a Virgem Maria, gerou um fruto bendito: Nosso Senhor e Salvador

“Com um grande grito Isabel, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!’” (Lucas 1, 42).

Bendito sejais o Senhor Nosso Deus, porque nos deu um fruto bendito, nascido da bendita: a bem-aventurada sempre Virgem Maria. Preparando-nos para a celebração do Natal de Nosso Senhor, fico imaginando o quanto é importante a figura de uma mãe para a geração de uma vida.

Todos se maravilham, se alegram com aquele filho que veio, ele é fruto daquela árvore, é fruto daquela mãe. Claro que não estou menosprezando a figura do pai, pois me refiro ao pai quando olhamos a figura de José.

Quero me referir à figura da mãe, porque é um privilégio ser mãe, é algo divino, muito abençoado; e toda a colaboração do homem é necessária, mas a criança é concebida e nutrida no ventre de sua mãe. É ela quem tem a graça de gestar, gerar, levar, na sua vida, aquela vida concebida. Mas se tratando de uma vida concebida de forma sobrenatural, a união do divino Espírito Santo com um humano, a Virgem Maria, gerou um fruto bendito: Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Não consigo falar de Jesus sem olhar o terreno, sem olhar o solo, sem olhar o ventre ou a terra fecunda que O gerou para nós. O ventre fecundo, a terra abençoada, que é a bendita Virgem Maria! Acho que é profundamente descabido, desmedido olharmos para Maria como se ela fosse uma mulher qualquer ou a tratarmos como se ela fosse como as outras. A Palavra diz que ela é bendita entre todas as outras mulheres.

Cada mulher é uma bênção, cada mãe tem uma bênção e uma graça divina! Cada mãe que gera um filho, ou a mãe que gera dez filhos, ou ainda a mãe que cuida de filhos, mas nem os gerou em seu ventre, é também uma mulher bendita e abençoada. Mas nenhuma mulher é bendita entre todas as mulheres, porque teve a graça de conceber um filho de forma milagrosa e por intervenção divina como Maria teve.

Não a comparamos nem com a própria Isabel, porque é esta quem estava dizendo que ela era bendita entre todas as mulheres. Por isso, preparando-nos para o Natal de Cristo, queremos olhar para este solo abençoado, queremos olhar para essa árvore fecunda, chamada Virgem Maria! “Tu és bendita mãe, tu és bendita mulher! Todas as gerações hão de proclamá-la bem-aventurada”.

Eu quero me unir a todas as vozes que, durante esses séculos de história de fé, desde a Igreja Primitiva dos apóstolos até o dia de hoje, numa só voz, reconhecem uma mulher que se fez toda de Deus e, por ela, nos veio o Salvador da humanidade. Ela não é mais do que Deus, não é deusa, nem semideusa, não tem a grandeza de Deus. Ela tem toda a humildade de ser uma serva do Senhor, uma discípula de Jesus Cristo, Mãe bendita e abençoada mais do que todas as mulheres da face da Terra.

Tenho um profundo amor e respeito por todas as visões cristãs e evangélicas que possam existir na humanidade, mas não posso ignorar, de forma nenhuma, esse elemento bíblico, tão importante para minha fé. Não posso diminuir aquilo que Deus realizou nos Seus desígnios de salvação. Deus não fez coisa pequena, Ele realizou coisas grandes na vida de Maria. Por isso, eu te digo:  “Tu és bendita entre as mulheres e bendito é o fruto que do seu ventre nasce!”.

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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