21 Jan 2010

A inveja endurece o coração

I Samuel 18,6-9; 19,1-7

Saul não soube administrar e conviver com os elogios recebidos por Davi. O mundo em que nós vivemos prega a competitividade e vamos colocando no coração que precisamos ser os melhores. Nós vamos aprendendo que só os melhores se estabelecem e acabamos ensinando isso aos nossos filhos.

Existem muitos programas que ensinam a eliminar os piores e a deixar apenas os melhores. Às vezes, dentro de casa mesmo existe a inveja e vamos deixando essa “erva daninha” crescer dentro da família. No mundo, que prega o sucesso, é preciso eliminar o outro. Nós não podemos acreditar que nós não somos influenciados por essa realidade porque, infelizmente, a “erva daninha” cresce em silêncio. Vivemos em uma competição disfarçada.

A característica do invejoso é que ele é sempre alguém inseguro. A inveja cega. A partir daquele dia Saul  não olhou mais com bons olhos para Davi. A inveja também endurece o coração. O remédio para tudo isso é confiar no Senhor. Confiar no Senhor e não temer a eliminação do mundo. Jesus se aproximou dos piores, Ele teve a capacidade de reconhecer o dom dos outros. Cristo teve a capacidade de se aproximar do outro não para ser melhor do que ele, mas sim, para fazê-lo melhor.

Se todos os dias nós não nos levantarmos para tirar as “ervas daninhas” do nosso coração ele será tomado por este mal e acabará destruindo as coisas à sua volta. Peça ao Senhor que tire esta erva daninha do seu coração. Renuncie a esta inveja, escancarada ou disfarçada que está em seu coração. Seja como Jesus:  aproxime-se do próximo para fazê-lo melhor e não para ser melhor do que ele.

Homilia de padre Fabrício de Andrade

Missionário da Comunidade Canção Nova

Pai das Misericórdias

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