Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messa é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso pede ao dono da messa que mande trabalhadores para a sua colheita” (Lucas 10,1-12.17-20).
Seguindo os passos de Jesus
Aqui, nós vemos o envio dos setenta e dois discípulos. Jesus os envia em duplas, ou seja, a missão se faz em comunhão, não de forma isolada. Por isso, meus irmãos, são enviados aonde Ele mesmos pretende ir, ou seja, os discípulos preparam o caminho do Senhor, como a Igreja faz ainda hoje.
A urgência da ação missionária
A messa é grande, mas poucos são os operários. O que significa isso? A urgência e a necessidade de oração e ação missionária, porque, muitas vezes, faltam, dentro da igreja, de vocações, missionários, trabalhadores para a messa do Senhor. Porque falta oração, porque falta ação missionária. Aquilo que o Papa Francisco dizia: nós não podemos ser cristãos de sofá, ficar sentado esperando.
É preciso agir, é preciso ir ao encontro daqueles que necessitam do reino de Deus. Qual é o estilo da missão que está lá no versículo 4 e 9 do Evangelho de hoje? Desapego e confiança. Esses devem ser sinais de paz. Nós devemos acolher o que for oferecido.
A missão como chamado e não como ostentação
Nós precisamos viver o Evangelho com simplicidade, com gratidão, com testemunho e respeito. Anunciar o reino e curar os doentes. Ou seja, evangelização e cuidado concreto caminham juntos. Nós precisamos estar preparados para viver a evangelização de forma simples.
O evangelho não pode ser vivido com arrogância, com ostentação, esperando algo em troca.
O evangelho precisa ser vivido como missão, como um chamado de Deus.
Anunciar aqueles que estão necessitados e precisando. Por isso, meus irmãos, termino com aquilo que, no versículo 17 desse evangelho, Deus vai nos trazer.
A volta dos discípulos com alegria. Ou seja, eles retornam cheios de alegria. E a alegria é fruto não do sucesso, mas da ação e do poder de Deus através dos discípulos. Ou seja, não busquemos evangelizar para sucesso próprio, para se autorreferenciar. Mas é poder de Deus.
A transformação divina
É Deus que transforma as vidas. É Deus que transforma os corações.
Guarde isso no seu coração e deixe Deus fazer, na sua vida, uma nova realidade.
Do batismo no Espírito e de uma conversão sincera e verdadeira.
Que Deus o abençoe, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
E pedimos a Deus que nós tenhamos um coração alegre e sincero para receber a graça de Deus. Que Deus o abençoe, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém!