25 Feb 2008

JESUS EM NAZARÉ Lc 4,24-30

Depois de Jesus ter andado pelas aldeias da redondeza, toma o firme propósito de ir à sua terra natal. Ele que curara os cegos, fizera andar os coxos e aleijados, fizera falar os mudos, ressuscitará os mortos, pregara a boa nova, a libertação aos oprimidos e anunciara um ano novo da graça do Senhor, vemo-lo interrogado pelos seus conterrâneos.

À estas perguntas Ele responde com firmeza, enfrentando a todos. Sua maior preocupação não é granjear simpatias ou privilégios, como estavam habituados os mestres dos templos e sinagogas dos fariseus que visitava.   

Ao citar Elias e a viúva de sarepta, Eliseu e Naamá, Jesus, antes desejava se fazer compreender e entender por todos pregando a verdade que as Escrituras continham. Alías, Ele é o novo Elias, é o novo Eliseu em cuja a Lei e os Profetas encontram o pleno cumprimento.

Suas palavras são incisivas e firmes, e até certo ponto rudes. Recorrendo ao que diz a Sagrada Escritura afirmando diz aos que o menosprezavam: nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. E diante deles estava quem é maior do que Jonas, o conhecido como profeta. Portanto, Jesus desafia tudo e todos. Ele é o sinal de contradição entre os que estão na sinagoga. Pois aí a religião era levada de modo tardio. Muitas vezes ao invés de salvar, libertar o homem, escravizava-o. A nova religião trazida por Jesus tem como fundamento o amor, a misericórdia. O que desencadeia no ódio e na perseguição não só contra as Suas palavras, mas também na Sua própria vida.

Todos desejavam mata-lo, mesmo os que alguns momentos antes o louvavam pela sua sabedoria. Jesus, porém, passando por meio deles, retirou-se seguindo o seu caminho porque ainda não tinha chegado a sua hora de partir deste mundo para o Pai.

O que podemos tirar e ver na atitude de Jesus? Primeiro é que é impossível agradar a todos. Segundo, não importam as contrariedades. O importante é  fidelidade e firmeza nas posições que agradem a Deus, mesmo que muitas vezes desagradem aos homens. O Cristão deve ser firme em suas posições como Jesus é o seu Mestre. Pois Ele mesmo nos disse: ao discípulo, basta ser como o seu mestre. E se o nosso mestre é o Mestre da Glória, um dia com Ele seremos glorificados.

Pai das Misericórdias

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