25 Oct 2022

A fidelidade ao Senhor fará você alcançar o Reino dos Céus

“Jesus dizia: ‘A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos’” (Lucas 13,18-19).

Meus irmãos, hoje nós comemoramos Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, o primeiro santo brasileiro canonizado aqui no Brasil — nasceu em Guaratinguetá (SP). A princípio, ele entrou para a ordem dos jesuítas, mas, depois, fez um caminho para os franciscanos. Santificou-se como franciscano e realizou grandes obras porque viveu a Palavra de Deus, porque viveu o Evangelho com fidelidade.

Escutamos, há pouco, o Evangelho falando que Jesus comparava o Reino dos Céus com uma semente de mostarda, que é pequena, mas, depois de cultivada, ela cresce, torna-se uma árvore, e até as aves do céu são capazes de fazer ninhos porque ela cresceu. Meus irmãos, o Reino de Deus é assim, ele se inicia pequenino; as obras de Deus são assim, elas se iniciam pequeninas, e depois vão tomando uma proporção.

Que sejamos fiéis a Nosso Senhor e a graça d’Ele vai acontecer, o Reino de Deus vai crescer

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, um homem simples, mas que viveu a fé que recebeu de seus pais, fez um caminho de santidade e se tornou franciscano. Ele é padroeiro dos arquitetos, porque também tinha noção [de arquitetura] e realizou obras arquitetônicas. Interessante e bonito não são somente as obras arquitetônicas, materiais, mas uma grande obra de fé Santo Antônio de Sant’Ana Galvão realizou.

Atendia os pobres e necessitados. Ele fundou o Mosteiro da Luz, que foi uma casa de recolhimento para religiosas. Hoje, as irmãs estão ali e vivem a clausura, vivem o tempo de oração, dedicam-se a Deus numa vida reclusa – até hoje essa obra existe. Ele também pôs a mão na massa ali para construir aquele edifício, o atual Mosteiro da Luz, em São Paulo. Foi um homem que realizou obras materiais, mas obras também espirituais.

A conhecida pílula de Frei Galvão se deu por uma ocasião em que um homem desesperado por conta da sua esposa que estava para dar à luz — ele estava desesperado, não sabia muito o que fazer —, Santo Antônio, o Frei Galvão, escreveu alguns dizeres do Ofício da Imaculada em três bilhetinhos e deu àquele homem. O que estava escrito naqueles papéis? “Ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós.”

Aquela mulher tomou aquelas pílulas e o milagre aconteceu, a graça aconteceu. Depois, tantos outros milagres aconteceram por causa da fé em Nosso Senhor, a obra de Deus cresceu na fidelidade de Frei Galvão.

Que nós também sejamos fiéis a Nosso Senhor e a graça d’Ele vai acontecer, o Reino de Deus vai crescer não pelos nossos méritos, mas pela graça de Deus.

Quanto a nós, sejamos fiéis, que Frei Galvão interceda por nós e que nós também trilhemos um caminho de santidade. Façamos muito mais, é claro, do que obras materiais, obras espirituais, consolando-nos uns aos outros, ajudando-nos uns aos outros.

Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!


Padre Márcio Prado

Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

Pai das Misericórdias

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