02 Mar 2019

A vontade de Deus é que o homem tenha bom senso e discernimento

A liturgia deste sábado nos convida a voltarmos para o bom senso, à retidão, ao discernimento e à sabedoria

“Deu aos homens discernimento, língua, olhos, ouvidos, e um coração para pensar; encheu-os de inteligência e de sabedoria. Deu-lhes ainda a ciência do espírito, encheu o seu coração de bom senso e mostrou-lhes o bem e o mal” (Eclesiástico 17, 5-6).

É maravilhosa essa leitura do livro do Eclesiástico. A liturgia deste sábado nos convida a voltarmos para o bom senso, à retidão, ao discernimento e à sabedoria. Esses são elementos que não podem faltar para a vida humana. Muitas vezes, jogamos tudo para cima de Deus: “É Deus quem faz; é Deus quem manda; é Deus quem quer; é vontade de Deus”.

A vontade de Deus é que o homem tenha bom senso, tenha discernimento. A vontade de Deus para a nossa vida é que usemos aquilo que Deus nos deu de maneira reta e correta. Não podemos pensar que somos “robôs” no mundo em que estamos, e que Deus está nos controlando. Ele nos deu a liberdade, capacidade de escolha, de construir, de ficar, de escolher o caminho por onde iremos andar. 

As boas escolhas vêm do bom senso e do discernimento 

Se escolho ir por um caminho e caio num buraco, não foi Deus quem me jogou, e sim eu que andei com minhas próprias pernas, e cai naquele buraco. É óbvio que, se uma criança que ainda não tem capacidade de escolha, cai em um buraco, há uma responsabilidade dos pais por ela. Agora, ser adulto é, acima de tudo, ser consciente, ser responsável pelos nossos atos e atitudes.

O que é fazer escolhas certas? São escolhas que vêm do bom senso, do discernimento. E a oração é importante para termos discernimento nas escolhas. Quando fazemos escolhas acertadas, é Deus quem nos abençoa; quem nos dá a Sua graça para nos iluminar. Mas não podemos nos esquecer de que as escolhas são sempre nossa.

Se como uma comida e passo mal com ela, não foi Deus quem fez ela fazer mal para mim, fui eu que livremente decidi comê-la. E isso vale para tantas outras situações da vida. Pois, vivemos em um tempo onde as pessoas não querem assumir responsabilidades pelos seus atos, suas escolhas, suas decisões.

Quando está tudo muito bem: “a criação é do homem”. Quando algo dá errado: “Foi Deus que não fez, não ajudou, Ele que permitiu”. Então, o homem não é capaz de, por si mesmo, meditar, rever e discernir a forma como está levando e conduzindo a sua vida.  

A Palavra de Deus, com toda a sua sabedoria, nos diz que Deus infundiu o temor d’Ele em nosso coração, o respeito e o amor para com Ele. Se O amamos, O respeitamos e O tememos, teremos bom senso em saber fazer escolhas na vida, com a benção e a proteção de Deus.      

Deus abençoe você!       

                           

Pai das Misericórdias

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