26 Jan 2021

Incendiemos o nosso coração pelo espírito de fortaleza

“Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade” (2Tm 1,6-7).

Paulo está dirigindo essa carta ao seu filho Timóteo. Ontem, celebramos a conversão do apóstolo Paulo, e agora estamos celebrando estes dois discípulos de Paulo: Timóteo e Tito, que são como dois filhos na fé.

O Paulo convertido converte outros para amar Jesus; o Paulo que não é convertido desviou tantos do caminho de Jesus. Por isso, hoje, precisamos ser pessoas verdadeiramente convertidas para convencermos as pessoas a serem também seguidoras do Senhor.

Como as pessoas serão convencidas se nem nós estamos convencidos? Como as pessoas serão convertidas se nem nós estamos convertidos? Precisamos, de fato, com amor e paixão, abraçar o Evangelho, a fim de que ele faça uma obra em nós, para que também sejamos obras de Deus na vida dos outros. E aqui está o fruto da conversão de Paulo: Timóteo e Tito, como dois filhos de Paulo, como tantos outros serão também, mas esses dois especialmente pelo ardor evangélico, pela força e pelo testemunho, porque também se tornaram apóstolos do Senhor Deus.

Esse espírito é de fortaleza, é esse espírito que nos deixa permanecer fortes e de pé, mesmo sendo fracos

Paulo está convidando-os, especialmente Timóteo, a reavivar a chama do dom, da fé que um dia aquela ação de imposição das mãos de Paulo realizou na vida do discípulo. Imagino Timóteo enfraquecido pelas dificuldades, pelas adversidades, pelas tribulações enfrentadas e sofridas por causa do Evangelho.

Precisamos reavivar, reacender e reanimar; precisamos deixar incendiar o coração por aquele espírito que, um dia, recebemos para seguir Jesus. Veja, esse espírito não é de timidez, não é para nos deixar para baixo, assombrados nem temerosos.

Como nos lembra Paulo, esse espírito é de fortaleza, é esse espírito que nos deixa permanecer fortes e de pé, mesmo sendo fracos. É esse espírito que está em nós que nos leva a amar mesmo quando não somos amados; é esse espírito que nos dá a sobriedade para termos a serenidade da alma, para suportarmos os momentos difíceis, as tribulações e incompreensões pelas quais, muitas vezes, passamos. É esse Espírito que nos dá a sobriedade para não nos envergonharmos do Evangelho, mas para continuarmos a amar Jesus Cristo com todo amor e ardor do coração.

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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