21 Jun 2017

As boas obras devem ser feitas na discrição

Deus está nos ensinando, com Sua Palavra, a fazermos nossas obras com gratuidade

“Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa” (Mateus 6,3-4).

Deus está nos ensinando, com Sua Palavra, a fazermos nossas obras com gratuidade, todas elas, a começar pela nossa oração. Não oramos nem falamos com Deus para as pessoas verem que estamos orando, para nos aparecermos e as pessoas nos chamarem de piedosos: “Olha como ele é orante!”. Não! O testemunho da oração vem com os frutos, que são produzidos por meio da oração.

Às vezes, é triste e escandaloso querermos mostrar para as pessoas que rezamos muito, que fazemos muitas orações, mas o testemunho não corresponde à oração. Mostremos, com o testemunho, aquilo que a oração realiza na nossa vida. Por isso, ela tem de ser feita na discrição, quando vamos ao quarto, no nosso interior, no nosso silêncio e recolhimento e entramos em sintonia com Deus.

Do mesmo jeito é a esmola ou a caridade. Não levantemos uma placa para dizer: “Olha, eu faço caridade! Eu sou uma pessoa boa! Olha, estou ajudando os outros”. Façamos muita caridade, ajudemos muito os necessitados, façamos tudo o que for possível para aliviar a dor e o sofrimento de quem está sofrendo, de quem está passando necessidades, mas nunca para aparecermos, para sermos vistos nem reconhecidos.

Há entidades e pessoas que fazem obras de caridades e gostam de levantar placas, colocar o nome ali, mais isso é para os homens verem, é para serem reconhecidos e aplaudidos pelos homens. Nós não, pois a caridade que fazemos é para o nosso Deus, é para sermos vistos e reconhecidos por Ele.

Do mesmo jeito as penitências que praticamos, o jejum, a abstinência ou qualquer outra penitência não é para as pessoas verem que nós as estamos fazendo, mas sim para prestarmos culto a Deus. Quanto mais gratuita for a nossa entrega e oblação, os atos que realizamos, mais eficaz será nossa atitude. Quanto mais nossas ações forem direcionadas a Deus e menos aos homens, e quanto mais fugirmos dos aplausos, dos reconhecimentos humanos e de tudo o que fizermos para a glória de Deus, mais com Ele faremos nossos atos e nossas atitudes.

Que os homens vejam os frutos, as boas obras, mas a partir daquilo que fazemos no oculto, no coração, somente para que Deus veja.

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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