19 Jul 2011

Somos membros da família de Jesus

Fazer a vontade de Deus é o requisito que Jesus nos apresenta para também sermos considerados membros de Sua família. Portanto, não é difícil para nós nos imaginarmos como membros da família de Jesus. Ele mesmo o diz e aponta isso para nós, como fez quando distinguiu os Seus discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Ao declarar que Sua família é todo aquele que faz a vontade de Deus, Jesus não estava renunciando à Sua família segundo a carne, como filho mais velho e único, Ele continuou a cuidar do bem-estar de Sua mãe, Maria. Isso foi comprovado quando, ao dar a Sua vida na cruz, Ele passou essa responsabilidade ao discípulo a quem Ele amava.

Simplesmente Jesus define claramente que o parentesco de ordem humana não tem qualquer significação no Reino de Deus.

O relacionamento mais próximo do Senhor Jesus é com o Seu Pai, que está nos céus, o próprio Deus Pai. O único “parentesco” permanente que Ele pode ter é de ordem espiritual – e é com aqueles que fazem a vontade de Deus. A estes Ele chama de “meus irmãos”.

Deixando de lado os laços sanguíneos, representado pelo parentesco segundo a carne com Sua mãe e irmãos, o Senhor Jesus passará agora a ampliar o Seu ministério a todos aqueles que O receberem, sem distinção entre judeus e gentios. Não se dará mais exclusividade a Israel, devido à sua incredulidade e rejeição.

A partir disso, o relacionamento segundo a carne passa a ser inteiramente superado por afinidades espirituais. A obediência a Deus é agora o fator predominante e definitivo para estabelecer tais afinidades, sem outra distinção qualquer.

O mesmo se aplica a todo aquele que recebe Cristo como o seu Senhor e Salvador. Ele disse: “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo”. Nosso relacionamento espiritual com Cristo produz um vínculo maior do que nosso parentesco de sangue.

Jesus não perdia tempo, por isso, Ele aproveitava todos os momentos para dirigir ao povo mensagens de vida e conversão. A Mãe de Jesus em tudo fez a vontade do Pai, desde a Encarnação até a Morte e Ressurreição de Cristo. Soube confiar no plano de Deus e, por isso, é chamada de corredentora, pois contribuiu para que tudo se realizasse.

Maria fez a vontade de Deus. José foi um homem ajustado ao plano de Deus. E você? Você se considera da família de Jesus? Ele também aponta para você quando pronuncia estas palavras? Você é um discípulo fiel? Se for, diga: “Graças a Deus!” E, caso contrário, saiba que é tempo para você se converter e mudar de vida. Veja que os discípulos deixaram suas famílias, abandonaram-se à vontade do Pai e uniram-se à nova família, em torno de Jesus. Agora é a sua vez, meu irmão!

Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos de fé, de forma a testemunhar que formamos um só corpo e uma só alma com Cristo Jesus, Seu Filho muito amado, que, por amor a nós, morreu e ressuscitou. Amém!

Padre Bantu Mendonça

Pai das Misericórdias

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