11 Dec 2015

Peçamos a Deus coerência de vida

Devemos investir tudo o que podemos na coerência de vida, porque ela nos dá uma consciência tranquila para não viveremos o que os outros dizem

Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’” (Mateus 11,18-19).

Jesus olha para a realidade dos homens de Sua geração e percebe que há no coração deles uma verdadeira indiferença e rebeldia para com a graça nova de Deus.

Veja, João Batista veio primeiro, por meio de uma vida ascética e de renúncias. Ele vivia realmente no deserto, preparando os homens para receber o Senhor. Diante daquela vida de ascese, de uma renúncia enorme, João não comia nem bebia, e eles [os homens] diziam: “Ele está endemoniado!”.

Jesus veio em Sua missão. Diferente de João, Ele estava nas festas com os pecadores e fazia refeição na casa do povo. Mesmo assim diziam: “Ele é um comilão, um beberrão. Ele, na verdade, não sabe nem distinguir quem é santo e quem é pecador” (cf. Mateus 11,19).

Sabe, meus irmãos, na vida é assim: quando queremos falar mal, falamos de qualquer jeito; quando queremos perseguir, quando estamos com o coração envenenado, nós sempre temos algo para falar dos outros. Quem dera se fosse algo de bom, mas é sempre para ver algo negativo, não importa o que a pessoa faça.

Se a pessoa não reza, “é um pecador!”. Se reza, “acha-se demais, acha-se santo!”. Por onde anda ou se fica quieto em casa, “não se junta, não é comunitário!”. Se vive com a comunidade ou com outras pessoas, “é solto demais!”, e assim por diante.

Primeiro, não viva em função daquilo que as pessoas falam. Segundo, o importante é ter coerência de vida e retidão na consciência. Não se deixe levar por aquilo que as pessoas dizem, sobretudo, quando elas têm no coração a maldade, e tudo olha pela óptica da maldade, tudo enxerga turvo, de forma errada e maldosa. Foi dessa forma que enxergaram Jesus e João Batista.

Jesus não viveu em função daquilo que as pessoas diziam d’Ele. O que Ele fez foi pregar e viver Sua missão de forma coerente e responsável. Ele seguiu adiante. Se O crucificaram e O mataram, o que os homens não irão fazer conosco?

O que não podemos é ser vítimas. Não é esse o caminho! Devemos investir tudo o que podemos na coerência de vida, pois isso nos dá uma consciência tranquila para não vivermos o que os outros dizem, acham e pensam!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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