24 May 2011

Acolher a paz que somente Jesus oferece

Estamos diante da última ceia de Jesus com os Seus discípulos. O Mestre, sabendo que estava próxima a hora de sair deste mundo, não queria partir sem dar sossego, calma, segurança, tranquilidade, amparo, conforto, prosperidade, vitória, enfim, garantia de vida plena a eles. Então, Ele se levanta e pronuncia as benditas palavras: “Deixo-vos a paz. A minha paz Eu vos dou; não vo-la dou segundo critérios do mundo!”

Nessa expressão vemos a clara declaração da personalidade de Jesus. Ele é, por natureza, comunicador da paz. Sem dúvida, não estamos às voltas com uma espécie de paz “intimista e sentimental”. A paz do Senhor é muito mais do que isso!

A paz é um dom de Jesus para os Seus discípulos em vista do testemunho que estes são chamados a dar. Ela visa à ação. Por isso, não pode reduzir-se ao sentimento. A paz de Jesus tem como efeito banir do coração dos discípulos todo e qualquer resquício de perturbação ou de temor que leva ao imobilismo. Possuindo o dom da paz, eles deveriam manter-se imperturbáveis, sem se deixar intimidar diante das dificuldades.

Assim pensada, a paz de Jesus Cristo consiste numa força divina que não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. É Jesus mesmo presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes a caminhada, sempre dispostos a seguir adiante com alegria rumo à casa do Pai, apesar das adversidades que deverão enfrentar.

A paz do mundo é bem outra coisa. Encontra-se na fuga e na alienação dos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os braços, numa confiança ingênua em Deus, do qual tudo espera, sem exigir colaboração. Neste sentido, ela é uma paz que conduz à morte!

O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para acolher àquela que Jesus oferece.

A paz de Jesus é a paz que é fruto da prática libertadora, fraterna, solidária, restauradora da vida e da dignidade dos homens e mulheres. É a paz do reencontrar a vida na união com a vontade do Pai.

Reze comigo: “Jesus, Príncipe da Paz, dê-me a constância na fé e na esperança para que jamais duvide das Suas promessas. Que eu tome posse da Sua Paz. Paz que me tranquiliza a alma e me faz mais do que vencedor porque o Senhor está comigo e em mim. Jesus, Príncipe da Paz, dê-nos a Paz. Amém”.

Padre Bantu Mendonça

Pai das Misericórdias

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