05 Jul 2011

Acolhemos o chamado de Jesus ao fazermos tudo por amor

Jesus vinha fazendo muitos milagres, salvando as pessoas de doenças e de suas dores e, ao mesmo tempo, despertando a fé daquele povo que estava adormecido para as coisas do Pai. Durante a caminhada, naquele dia, encontra-se com uma multidão que Lhe apresenta uma pessoa surda e possessa pelo demônio. O Senhor o expulsa e a pessoa passa a ouvir e a falar normalmente. O povo fica cada vez mais admirado com todas as maravilhas que Cristo faz. Ontem como hoje, vemos muitas pessoas sempre esperando que Jesus repita milagres e mais milagres na sua vida, para que possam manter acesa a sua fé. Hoje, sabemos tudo sobre o plano de salvação que Ele trouxe como missão: Salvar um povo de cabeça dura.

De “cabeça dura”, muitas vezes, não por conta própria. mas porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Assim, Jesus vem reinstalar – com Sua Vida, Paixão, Morte e, principalmente, com a Sua Ressurreição – o Reino do Pai, novamente baseado no amor e suas consequências, ou seja, no perdão, na doação, na honra, verdade, felicidade e responsabilidade assumida por cada filho Seu, gerado aqui na terra.

Porém, nem tudo foi um “mar de rosas” para Jesus, pois os fariseus diziam: é pelo poder do príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios.

Até hoje, Jesus Cristo continua a Sua missão, conforme Sua promessa, em nosso meio. Sempre nos guiando e nos guardando para que sejamos felizes, pedindo-nos, como naqueles dias, que fortaleçamos o Reino do Pai aqui na terra: a Messe é grande, mas, os trabalhadores são poucos. Rogai ao Senhor da Messe, que mande mais operários para a sua Messe, nos diz – ainda hoje – Jesus.

Só que o povo, tão “evoluído” com as coisas materiais, esqueceu-se de vigiar – cada um – a própria vida, o dom recebido do Pai amoroso, para que ela não se perca; para que ela seja sempre mais uma realização da bondade do Criador, vivendo-a como um meio para ajudar na sua salvação e na de outros irmãos.

Muitos são os que precisam mudar de vida para reencontrar-se com o Pai, transmitindo aos que os cercam só o amor, o bem, a fraternidade, orando e agindo em nome do Senhor, no trabalho da Messe. Não esperemos como muitos que vivem ao bel-prazer uma vida egoísta, ignorando a dor e o sofrimento de tantos à nossa volta durante a caminhada. Muitos acham que a fortuna acumulada – e tudo o que é material – é o que basta. De repente, se fica doente. De repente, surge um mal incurável, que pode atingir a qualquer um, com ou sem dinheiro.

Nós acolhemos o chamado de Cristo quando fazemos tudo por amor. A vivência do amor anima as pessoas enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva. O amor vence o ódio e expulsa dos corações a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como o Senhor fez, seremos trabalhadores da Sua messe. Quanto mais nos apresentarmos à vinha do Senhor tanto mais “surdos e mudos” serão curados.

Você já se sente liberto do demônio que paralisa os lábios do homem? Você conhece quando as pessoas à sua volta estão desanimadas e sem esperança? O que você diz a elas? Você tem ajudado alguém pelo menos o escutando e o acolhendo? Você se considera trabalhador da messe de Cristo? Em que você tem empregado o seu tempo livre? Se não, o tempo é este e a hora é agora. Respondendo o chamado de Jesus, levante-se e anuncie a cura, a libertação, a paz e o amor de Deus no coração dos seus irmãos que, como que “ovelhas sem pastor”, caminham para o abismo irreversível.

Padre Bantu Mendonça

Pai das Misericórdias

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