15 Nov 2015

A vinda do Senhor será para nós motivo de alegria

A vinda do Senhor será para nós motivo de tremenda alegria, quanto ao dia e a hora ninguém sabe, nem mesmo os anjos, a não ser o Pai do Céu

“Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai” (Marcos 13, 32).

O Evangelho de hoje traz elementos importantes para nossa fé e para compreendermos o tempo em que vivemos. Ele nos fala da grande tribulação, de momentos difíceis, de mudanças até no céu e na terra. O Evangelho nos fala das forças que movem o céu e a terra sendo abaladas. Na verdade, trata-se de uma tribulação enorme para todos nós.

Quando olhamos para nossa vida cotidiana ou para o mundo em que estamos, percebemos que ele sempre passou por tribulações. O mundo passa por mutações desde as várias eras em que a humanidade viveu. Mas não podemos negar que haverá um dia em que chegará a tribulação definitiva, onde as próprias forças que mantêm esse planeta de pé não conseguirão subsistir. Um dia que parecerá terrível, mas que, na verdade, será um dia de grande graça, mas só veremos isso depois que a tribulação passar, porque será o dia do Filho do Homem.

Quando Ele vier em poder e glória, assim como nós cremos e rezamos, será para julgar os vivos e os mortos. Esse é o elemento da nossa fé e nós cremos piedosamente nessa verdade: Ele virá um dia! Virá para julgar todo o universo! Este grande e temível dia, mais esperado, será o dia da consumação de todas as coisas.

Se é uma verdade de fé que tudo isso vai acontecer, é outra verdade que nós não precisamos nos atemorizar por este dia. Precisamos apenas ter a convicção de que ele vai acontecer. Não podemos viver à mercê de fantasias, de elementos religiosos que, muitas vezes, querem nos confundir, criar confusão no meio de nós por causa da vinda do Senhor.

A vinda de Jesus será para nós motivo de tremenda alegria! Quanto ao dia e a hora, ninguém sabe, nem mesmo os anjos, a não ser o Pai do Céu que, com certeza, virá ou mandará Seu Filho para salvar, resgatar todos aqueles que são d’Ele.

O que nos resta enquanto vivemos à espera destes dias que virão, dias de grande tribulação, mas também de libertação, é que vivamos na santidade, na expectativa do Senhor que vem. Resta-nos viver de forma responsável, cumprindo nossas obrigações, nossos compromissos e vivendo a verdade naquilo que precisamos viver.

Nada de semearmos o medo e vivermos apavorados quando se fala sobre esses assuntos. Nossa fé deve conduzir nossos passos!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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