11 Oct 2017

A oração é atitude de relação com Deus

A oração começa pela vontade e pela decisão de orar, pela atitude de nos colocarmos em oração na presença de Deus

“Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos’” (Lucas 11,1).

A súplica desse discípulo, pedindo ao Mestre Jesus que nos ensine como devemos orar, é a súplica do coração de cada um de nós e da nossa alma. Queremos nos relacionar com Deus, queremos falar com Ele, queremos escutá-Lo, mas, muitas vezes, não sabemos orar como convém e caímos numa prática que se tornou comum, simplesmente repetimos fórmulas, fazemos orações que já estão prontas. É claro que todas elas têm seu valor, sua importância, e são orações que nós aprendemos. Oração é, acima de tudo e antes de tudo, atitude de relação com Deus, é a decisão de um coração de um discípulo que quer falar com o Pai, que quer relacionar-se com Ele.

Os discípulos de Jesus viram como Ele se relacionava e falava com Seu Pai, como entrava em comunhão com Deus. Ele se dirigia ao Pai e o Pai a Ele. Os discípulos queriam aprender a fazer a mesma coisa! Nós, discípulos de Jesus, precisamos também querer buscar essa graça da oração, a graça de ter comunhão com Deus.

Podemos rezar e não fazer comunhão com Deus, porque, se na oração nos deixamos levar ou simplesmente cumprimos o que está escrito, os pensamentos não se elevam a Deus. É preciso, acima de tudo, deixar que o coração se eleve, que o coração saia das excitações do cotidiano, da vida presente, para colocar, diante do Sagrado, essa presença maravilhosa de Deus no meio de nós.

Toda oração começa dessa forma: “Pai, santificado seja o seu nome”. Na oração, santificamos Aquele que já é santo; elevamos, glorificamos e exaltamos, na nossa vida, o nome do Senhor Nosso Deus, glorificamos Aquele que é nosso Pai. A oração é, acima de tudo, uma atitude de deixar que Deus seja o primeiro, que Ele seja glorificado e exaltado na nossa vida e no nosso coração.

Chamar Deus de Pai é uma grande graça! Não é um título, mas, na verdade, a relação de um filho que se aproxima do seu pai e fala com Ele.

Irmãos e irmãs, oremos, peçamos ao Senhor a graça de nos dar um espírito orante, de comunhão com Deus, para que toda nossa vida seja direcionada na vontade de Deus, seja direcionada na relação com Ele. Não podemos ter outro caminho para nos relacionar com Deus a não ser pela oração.

A oração começa pela vontade e pela decisão de orar, pela atitude de nos colocar em oração na presença de Deus.

Cada vez que nos empenhamos em orar, mais a nossa comunhão com Deus cresce. Não há problema se não sabemos rezar, precisamos pedir a Jesus que nos ensine e, a cada dia, o Mestre nos coloca no caminho do Pai, no coração d’Ele, para nos relacionarmos com Ele.

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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