31 Jan 2015

A confiança no Senhor nos ajuda a ter serenidade

A confiança no Senhor nos ajuda a ter serenidade! Busquemos a serenidade do Senhor porque ela nos salva e nos conduz pela mão!

“Jesus se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4, 39).

A Palavra de Deus hoje nos ensina que a fé é o modo de agradarmos a Deus e de já possuirmos aquilo que esperamos. A fé é o combustível, é a motivação, é o fio condutor daqueles que creem em Deus e O têm como luz, como razão e como sentido da vida! Essa fé, que recebemos como dom do alto e que precisa ser cultivada, alimentada e que, muitas vezes, é provada e colocada em contradição, não podemos perdê-la, porque, com ela é que permanecemos com o coração unido a Deus.

Por isso os discípulos de Jesus estão na barca e, ao vê-Lo dormir, quando vem um vento forte, quando vêm ondas que se lançam contra aquela barca, todos ficam atemorizados, desesperados, e uma vez que estão assim, incomodados, se agitam, veem que o Mestre está ali, no silêncio, descansando, e gritam: “’Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?’Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!'” (Marcos 4, 38-39). São as palavras de Jesus que fazem silenciar, que fazem se calarem os ventos, os mares agitados e as ondas que borbulham dentro de nós, deixando-nos tensos, preocupados, destemperados e até desesperados.

Deixe-me dizer uma coisa a você: quando o desespero é muito grande dentro de nós, quando o destempero cresce dentro de nós, isso vai aos poucos afogando a nossa fé. Desse modo a nossa fé se sente sufocada, suprimida, porque damos mais ouvidos aos problemas, às provações da vida e às agitações que vêm de um lado e de outro e não sabemos confiar e acreditar no Senhor, que nos conduz pela mão.

O desespero nunca ajudou ninguém, o desespero nunca resolveu o problema; muito pelo contrário, ele ajuda as coisas a ficarem até piores, ajuda o mar que está agitado a ficar numa situação pior, porque a agitação não é mais externa, é também interna.

Vou partilhar uma experiência pessoal: eu sei nadar muito pouco e, por três ou quatros vezes, lembro-me de estar muito perto de morrer afogado. E o que eu aprendi com isso? O que apressava a minha morte, quando estava quase me afogando, não era só aquela falta do oxigênio necessário para a respiração, mas sim o desespero do agito. Quanto mais eu me agitava, tanto mais era difícil alguém me socorrer!

Da mesma forma, na vida é assim: quanto mais nos desesperamos, quanto mais gritamos, quanto mais esperneamos, tanto menos Deus pode fazer por nós! Eu já vi, em alguns acidentes de carro, e você também pode ter visto, que, quanto menor é a criança, sobretudo se for de colo, tanto maior será a possibilidade de ela ser a sobrevivente. E por quê? Ela não tem a visão do desespero e não se desespera porque não sabe o que está acontecendo. O que leva muitos a morrerem nos acidentes da vida é o desespero ao lidar com as situações.

Que a fé e a confiança no Senhor nos ajudem a manter a serenidade onde as ondas da vida estão se agitando, onde as coisas estão borbulhando dentro de nós! Busquemos a serenidade do Senhor porque ela nos salva e nos conduz pela mão!

Deus abençoe você!

Pai das Misericórdias

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